CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SINDSAÚDE GO: TRABALHADORES PRESSIONAM CÂMARA PELA DATA-BASE 2014
26/02/2015
Os ânimos foram à flor da pele nesta quinta-feira, dia 26, durante a mobilização dos trabalhadores na Câmara Municipal de Goiânia. Vaias, palavras de ordem e aplausos mostram que funcionalismo estava determinado pela derrubada do veto. A votação acabou não ocorrendo porque 3 dos 18 votos necessários para reverter a situação ainda não estavam definidos. Havia o risco da votação não trazer o resultado esperado. Ficou definido que na próxima terça-feira, dia 3, a partir das 9 horas, a matéria será votada de forma definitiva. Se a pressão continuar, não haverá outra saída para o Legislativo, a não ser, derrubar o veto.
Proposta
Ainda durante a sessão, a Prefeitura chegou a enviar à Câmara, em caráter de urgência, um novo projeto de lei (PL) sobre a data-base. O novo PL foi lido em plenário e rejeitado pelas entidades. Na prática, a proposta era a mesma apresentada e repudiada pelos sindicatos no início dessa semana. O prefeito quer pagar a data-base 2014 em abril e parcelar a data-base 2015 em três vezes. Além disso, o projeto não prevê a retroatividade.
Retroatividade
A presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, subiu à tribuna e deixou claro que não há negociação se a retroatividade não estiver incluída. Flaviana enfatizou que acatar esta proposta é aceitar um “calote antecipado” e aproveitou a oportunidade para apelar aos vereadores que ainda estão indecisos. “Eu gostaria que os vereadores pensassem na situação dos trabalhadores antes de ficarem com pena do prefeito. Não estamos pedindo aumento, só estamos queremos garantir a reposição das nossas perdas salariais”.
A força dos trabalhadores de Goiânia impressionou quem estava na Câmara Municipal. A galeria da Casa ficou repleta de servidores que com faixas e cartazes exigiam o pagamento da data-base 2014. Para garantir o resultado desejado, diretores do Sindsaúde e de outras entidades articularam toda manhã para conseguiram os votos necessários até a próxima terça-feira. Mas nada será mais decisivo do que a pressão do trabalhador.
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