Sindisaúde RS: Intersindical cobra ações imediatas do Sindicato dos Hospitais Particulares

Os presidentes de nove sindicatos que representam os diversos trabalhadores da saúde no Rio Grande do Sul, com o apoio do SINDISAÚDE-RS, estiveram na sede do SINDIHOSPA em 06 de agosto para tratar do repasse do aumento real da campanha salarial de 2013/2014. 

O presidente do SINDISAÚDE-RS, Arlindo Nelson Ritter, lembrou a todos que quando aconteceram as mobilizações nos hospitais, greve no GHC e paralisação no HCPA essas ações foram fruto de um trabalho conjunto feito por todos os sindicatos que hoje compõem a intersindical. 

O resultado dessas mobilizações, greves e paralisações foi o fechamento da Convenção Coletiva com o índice de 3% de aumento real, e havia um comprometimento do sindicato patronal em repassar esse mesmo índice para todos os demais sindicatos nas suas respectivas datas bases. Isso não está sendo feito pelo SINDIHOSPA que não quer praticar Isonomia entre todos os sindicatos envolvidos na campanha salarial de 2013. 

O que exemplifica atualmente essa postura do SINDIHOSPA é o fato de que, ainda não foi repassado a todos os trabalhadores da saúde dos vários sindicatos os 2% referentes a negociação da convenção fechada com o SINDISAÚDE no ano de 2012. 

Segundo o representante do sindicato patronal ainda não foi definida a data para o pagamento desse percentual sob a alegação da inexistência de uma solicitação formalizada dos sindicatos prejudicados e que só poderá aplicar o aumento real de 2013/2014 após a definição da data do pagamento dos 2% do fechamento da convenção coletiva de 2012.

Todos os representantes da intersindical classificaram essa negociação que está acontecendo como a pior negociação de todos os tempos, afirmação que teve a concordância do representante da patronal. 

A Intersindical que é composta pelos sindicatos dos: Enfermeiros, Técnicos de Segurança do Trabalho, Radiologistas, Farmacêuticos, Assistentes Sociais, Secretários e Secretárias, Administradores, Nutricionistas e Psicólogos exigiu uma definição do representante do sindicato patronal, mas o senhor Tibiriçá alegou que não pode decidir nada sozinho. 

O presidente do SINDISAÚDE-RS propôs que, seja elaborado pela intersindical, um documento que formaliza a solicitação, junto à diretoria do sindicato patronal, de uma reunião. Os presidentes dos sindicatos que compõem a intersindical acenaram com a possibilidade de que aconteçam paralisações dos trabalhadores da saúde caso o sindicato patronal insista na forma de tratamento que vem dispensando aos sindicatos com bases menores.

 
O presidente do SINDISAÚDE foi claro ao enfatizar que o aumento de 3% resultante da negociação da Convenção Coletiva de 2013/2014, apesar de ser a maior dos últimos anos, está muito aquém da real necessidade dos trabalhadores de sua base e reafirmou sua posição de dar total apoio à intersindical quando esses organizarem as paralisações na busca de Isonomia Já. 

Luiz Augusto Maluf