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Pacientes do Hospital Evangélico são atendidos em garagem e Sindesc busca respostas

05/08/2014

Sindesc aguarda o retorno da fiscalização da Vigilância Sanitária para que a situação seja resolvida o mais rápido possível

Escrito por: SINDESC

 

Os pacientes do Hospital Evangélico, no Bigorrilho, em Curitiba, ainda estão sendo atendidos em um ambulatório na garagem do local. O Sindicato dos Empregados em Serviços de Saúde da região (Sindesc) aguarda o retorno da fiscalização da Vigilância Sanitária para que a situação seja resolvida o mais rápido possível.

 

É o que garantiu o diretor do Sindicato, Natanael Marchini, em entrevista ao jornalista Adilson Arantes no Jornal da Banda B na em 28/07. “O local é realmente muito precário, a rampa é horrível, não tem janela, há lixo ali perto. O caso está assim desde abril e nós não podemos aguentar mais. É um risco tanto para os pacientes quanto para os funcionários que trabalham ali”, disse ele.

 

O Sindesc espera o retorno da Vigilância e a transferência do ambulatório para outro imóvel. Originalmente, segundo o Hospital, o local seria reformado, mas agora outro espaço deve ser arranjado. “O problema é que ninguém sabe onde será. É isso que nós precisamos resolver e, claro, garantir os direitos e bem-estar dos funcionários e pacientes”, completou Marchini.

 

Hospital Municipal de Araucária

 

Em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, o problema é outro: o atendimento no Hospital Municipal foi prejudicado devido ao encerramento de contrato com a empresa Pró-Saúde, responsável pela gestão da casa desde 2008. A partir da quarta-feira (23/07), a administração passou a ser do Instituto Bio Saúde, de Mogi das Cruzes, em São Paulo.

 

O contrato com a Prefeitura de Araucária com a Pró-Saúde foi rescindido por não cumprir com os deveres legais, de acordo com o município. A administradora deixou faltar medicamentos, insumos e até refeição para os pacientes. “Além de tudo isso, o salário dos médicos está atrasado há alguns meses. O que nós queremos aqui é o pagamento e a contratação imediata desses profissionais pela nova gestora, o que a Bio Saúde já se comprometeu a fazer. Nós temos que acertar tudo isso”, explicou o diretor do Sindesc.

 

Marchini não acredita em uma possibilidade de calote da empresa, mas o Sindicato está atento. “A Prefeitura também tem responsabilidade nisso, já que um contratou o outro e quem faz o repasse é o órgão”.

 

Sindesc / Marina Sequinel - Portal Banda B

 

 

 

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