A terça-feira, 9/04, foi marcada por protestos no Centro de Aracaju. Servidores do Ministério da Saúde (MS) que atuam na Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promoveram um ato público na sede da Divisão de Convênios da MS (Dicon). Entre as reivindicações da categoria, está o reajuste salarial e melhores condições trabalhistas.
“O ato hoje é nacional, onde estamos reivindicando a antecipação da parcela de reajuste de 15% de 2015 para 2014, tendo em vista que a inflação do período foi mais de 5%. Queremos ainda a abertura de concurso público, além da incorporação da gratificação do desempenho (GDPST)”, relata o coordenador geral do Sindicato da Previdência Saúde e Trabalho em Sergipe (SINDIPREV/SE), Isac Silveira.
Ainda segundo Isac Silveira, os servidores da saúde estão trabalhando desmotivados com a falta de estrutura do prédio. “O local é antigo e não possui uma estrutura de acessibilidade aos cadeirantes, bem como para um caso de incêndio. O prédio está em uma situação precária e precisa de reformado urgente”, conta.
A categoria ameaça entrar em greve por tempo indeterminado caso não haja um avanço nas negociações. “Queremos que o governo do Estado apresente uma contra proposta porque até agora ele não se pronunciou. Se até o final de abril o governo não apresentar uma resposta à categoria, iremos entrar em greve por tempo indeterminado”.
Funasa - Em entrevista ao Portal Inofnet, o superintendente da Funasa, Lourival Júnior, disse que o órgão só foi informado sobre o ato na manhã do dia 8/04.
“Achamos o ato uma reivindicação legítima e está dentro de uma pauta de reivindicação que já vem sendo apresentada pela categoria ao Governo Federal. Nós, enquanto gestores públicos no Estado, não podemos tomar nenhuma governabilidade sobre essa pauta, já que a solução está no âmbito dos ministros nacional. Mas de qualquer forma, somos solidários a categoria”, finaliza.
Por Leonardo Dias e Kátia Susanna