CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > DIRIGENTES DO SINTRAEMFA SE REÚNEM COM REPRESENTANTES DA FUNDAÇÃO CASA
13/03/2014
A direção do Sitraemfa e Comissão de Trabalhadores, eleitos em assembleia da categoria, estiveram na Fundação CASA, no último dia 20, para primeira rodada de negociação da Campanha Salarial de 2014 com a direção da Instituição.
Foram levadas para mesa de negociação cinco cláusulas econômicas e cinco clausulas sociais. Para o restante da pauta abriu-se uma mesa de negociação permanente. As principais cláusulas discutidas foram: 13, 18, 30, 40 e a 41 e as econômicas 07, 08, 14, 02 e a 03.
Para a Cláusula 13 – DOS TURNOS DE TRABALHO, que trata da escala 24x72 a Fundação questionou a forma da implantação desta escala, que segundo seus estudos iria onerar a folha em 50 milhões. O Sindicato afirmou que o valor não estava condizendo com a realidade, mas que seria preparada uma tese para elucidar a questão. E no dia 25/02, haverá nova reunião para esmiuçar a escala 24x72, com a participação do dirigente sindical Francisco e o diretor do DRH, Cosme.
Da assistência médica e odontológica, que especifica a cláusula 18, o sindicato pontuou que o aumento na folha do servidor impactou em 47%, por vida, e ainda que o atendimento não está abrangendo a todos, principalmente nas regiões do DRS e DRO. A Fundação afirmou que semanalmente está se reunindo com a AMIL para buscar novos credenciamentos e que espera solucionar estes casos o mais breve possível. Maiores dúvidas entrar em contato, com a funcionária, Priscila da AMIL, que presta atendimento na Fundação CASA, telefone 11 2927 9010. Para a redução de valores a proposta é que a Fundação buscará junto ao Governo a redução do percentual na folha de pagamento.
Na Prevenção de Saúde do Trabalhador, a Fundação se disse preocupada com a prevenção no ambiente de trabalho, que pretende participar dos eventos junto com o sindicato. A comissão de trabalhadores questionou o EPI, que são de baixa qualidade e que não atende as especificidades do trabalho.
Na cláusula 40 dos Agentes Educacionais, os trabalhadores pediram que os salários sejam equiparados ao do analista técnico. Segundo a Fundação CASA, o impacto desta negociação seria de 8 milhões no ano, mas que levaria em consideração o pedido para ser encaminhado ao Governo.
Na jornada especial de trabalho a Fundação foi enfática ao dizer que não teria argumento para convencer o governo desta mudança e que neste item não teria como avançar. No entanto, a comissão de negociação e diretoria do sindicato farão tese para defesa das 30 horas.
No inicio das discussões das cláusulas econômicas a Fundação CASA afirmou que o Governo não estabeleceu nenhum parâmetro para negociação. Mas que há possibilidade de discussão com o Governo para o aumento do Vale refeição e que reconhece que o valor está abaixo do mercado. No entanto, afirma que não tem como atender o parágrafo único que o funcionário poderia receber até seis meses de vale-alimentação, ao se afastar por acidente de trabalho.
Das diárias, hospedagem e alimentação, que trata a cláusula 14, na qual os trabalhadores aprovaram que as UFESP’s sejam iguais para todos, independente de função, a Fundação afirmou que fará um estudo sobre este quesito.
Para o piso salarial a proposta será estudada em dois salários e meio, como era o vigente no acordo coletivo de 1995. No entanto, a Fundação se mostrou irredutível para o índice salarial de 53,63%, mesmo porque os 30% pedido pelo plano de saúde já foi questionado em outra cláusula, aqui discutida. A Comissão de negociação e Sindicato de comum acordo colocaram 23,63%, como proposta a ser encaminhada para o Governo do Estado.
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