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Trabalhadores de Buriti continuam em greve

13/03/2014

Sintras denuncia que prefeita de Buriti tenta burlar greve contratando novos servidores da saúde ao invés de negociar com os efetivos

Escrito por: Sintras TO

 

A greve só tem aumentado com a postura da prefeita, Rúbia Rodrigues Amorim, por estar irredutível nas negociações com a categoria negando cumprir o acordo, proposto por ela mesma, e que foi aceito pelos servidores em outubro do ano passado. O presidente do sindicato está tentando agendar uma reunião com a prefeita para resolver o impasse.

 

Agora, ao invés da gestora se posicionar para tentar solucionar os impasses causados pela falta de interesse dela própria que é a implantação do PCCV/saúde e o pagamento do salário de dezembro de 2012, está contratando funcionários para trabalhar durante o movimento de greve.

 

De acordo com o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, a gestora está brincando de fazer gestão. “O que está faltando é vontade política da prefeita Rúbia. Ela precisa entender que gestão não se faz sem servidores e que estes precisam ser valorizados, respeitando e cumprindo as leis que garantem seus direitos”.

 

Os servidores decidiram continuar a greve por tempo indeterminado até que a gestão se posicione a cumprir o acordo firmado com a classe em outubro do ano passado. Estão sendo mantidos os serviços essenciais como os de Urgência e Emergência.

 

Entenda o caso

 

O Sintras vem tentando negociar com a prefeita desde junho de 2013, a implantação da lei nº 079, de 7 de novembro de 2012, e o pagamento do salário do mês de dezembro de 2012. Mas até o momento, o Executivo municipal não teve nenhuma atitude concreta sobre as reivindicações.

 

Cansados de esperar, em setembro do ano passado, os servidores municipais da saúde realizaram uma grande manifestação nas principais ruas, reivindicando seus direitos.

 

A prefeita não deu importância à mensagem da categoria que iniciou uma greve no dia 7 de outubro do ano passado. No final deste dia, a gestora encaminhou uma proposta ao presidente do Sintras, que transmitiu aos servidores durante assembleia geral no mesmo dia, propondo pagar os salários de dezembro de 2012 parcelados em dez vezes, assim como a nomeação da comissão de gestão e enquadramento do PCCR/Saúde com agendamento da 1ª reunião dos membros da Comissão para o dia 10 de outubro de 2013. E a implantação do PCCR prevista para 1º de janeiro de 2014.

 

Entramos no sexto mês após receber a proposta e a gestão não cumpriu uma cláusula do acordo. Por esse motivo que os servidores decidiram sair do estado de greve e entrar de vez em greve, paralisando os serviços ambulatoriais nas unidades de saúde do município.

 

No dia 26 de fevereiro, os servidores realizaram uma manifestação nas principais ruas e avenidas da cidade com o intuito de provocar uma atitude de negociação na prefeita referente às reivindicações da categoria.

 

Neste dia a gestão municipal chamou a comissão de greve para dialogar, mas não apresentou nenhuma proposta viável e de encontro com os interesses da categoria, que decidiram continuar com o movimento grevista. E assim não houve avanço nas negociações.

 

 

NEYA-JORNALISTA

 

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