CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SINTSPREV/MG PEDE RIGOR NO JULGAMENTO DA CHACINA DE UNAÍ
23/08/2013
Na próxima terça-feira (27/08), terá início o tribunal do juri relativo aos homicídios dos auditores fiscais Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonsalves e do motorista do Ministério do Trabalho e Emprego, Aílton Pereira de Oliveira, ocorridos na cidade de Unaí, em 28 de janeiro de 2004.
Na primeira sessão, serão julgados os réus Rogério Alan Rocha Rios, William Gomes de Miranda e Erinaldo de Vasconcelos Silva (vulgo Júnior), pelos crimes de homicídio qualificado (artigo 121 § 2º, incisos I, IV e V do Código Penal), e formação de quadrilha (artigo 288 CP). Erinaldo também será julgado pelo crime de receptação previsto no artigo 180, caput, do Código Penal. Esses réus se encontram presos.
Conforme informações do juiz titular da 9ª Vara Federal, Murilo Fernandes de Almeida, na qual tramita a ação penal, mais cinco réus deverão ser julgados, ainda, durante a convocação do Tribunal do Júri para o período de 27 de agosto a 27 de setembro de 2013, os acusados Norberto Mânica, Antério Mânica, Humberto Ribeiro dos Santos, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro. O réu Francisco Elder Pinheiro faleceu em janeiro de 2013.
RIGOR
O Sintsprev/MG, entidade que representa política e legalmente servidores federais, como estes que foram assassinados, manifesta-se em defesa de todos os servidores e da população brasileira, quanto a importância de realizar-se um julgamento rigoroso, tendo em vista a gravidade dos atos praticados, a afronta direta ao Estado de Direito e a elevada posição econômica, social e política dos mandantes.
Passados quase dez anos dos crimes covardes e bárbaros, tempo excessivamente longo, é hora de se aplicar as mais duras penas cabíveis, aos mandantes e executores, considerando que a violência no campo continua elevada e arrogante, colocando em risco o exercício regular e legal dos profissionais que realizam atividades de fiscalização, controle, demarcação, regularização, julgamento e tantas outras ligadas à questão fundiária no país.
Exigimos justiça e condições de trabalho para todos. Cadeia para os assassinos e mandantes.
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