Mantendo o atendimento de urgência e emergência, os trabalhadores do Iamspe
paralisaram suas atividades hoje em protesto contra as precárias condições
de trabalho e atendimento.e a terceirização de serviços do hospital.
Os trabalhadores realizaram um ato em frente ao prédio da administração, com
a presença do SindSaúde-SP, do Sindicato do Médicos, da Associação Estadual
dos Médicos Residentes, da CNTSS, dos deputados estaduais Roberto Felício
(líder do PT na Alesp) e Adriano Diogo (presidente da Comissão de Saúde da
Alesp), Ariovaldo de Camargo (CUT/SP) e das associações de funcionários.
O ato serviu para os trabalhadores manifestarem sua indignação contra a
situação do Instituto. O SindSaúde-SP não vai tolerar o desrespeito com que
a superintendência vem tratando representantes dos trabalhadores, como o
médico Otelo Chino Júnior, presidente da Amiasmpe e diretor do Simesp, e
Valdeci Gomes da Silva, presidente da Afiamspe e delegado sindical do
SindSaúde-SP.
A superintendência panfletou junto a funcionários e usuários uma carta
desqualificando as entidades dos funcionários, afirmando que "não
conseguiram traduzir para esta administração as necessidades dos
funcionários". A resposta das entidades e dos trabalhadores foi dada no Ato
e registrada pelos diversos veículos da grande imprensa.
Os trabalhadores decidiram manter a mobilização, realizando assembléias
semanais, às quartas-feiras. A CUT/SP se comprometeu a intermediar junto à
Secretaria de Gestão Pública, responsável pelo Iamspe, abertura de
negociação. Já os deputados vão levar aos parlamentares estaduais,
principalmente à base governista, a situação dos trabalhadores do Iamspe,
visando reduzir a tensão no Instituto e barrar as terceirizações.