A política pé no freio do Banco Central e do Copom é conservadora até mesmo se comparada à adotada nos últimos dias por países tidos como modelos do neoliberalismo.
Mais do que nunca o Brasil precisa abaixar de forma agressiva a taxa básica de juros e diminuir o superávit primário, como forma de não apenas manter, mas ampliar o fluxo de investimentos.
A resposta para uma crise é desenvolvimento, valorização do trabalho e incentivo à geração de emprego e renda.
Por isso, a Central Única dos Trabalhadores vai manter seu calendário de mobilizações e de campanhas salariais, exigindo emprego, aumentos reais de salário, a manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas e a preservação dos investimentos em políticas públicas como educação e saúde.
Medidas de combate à crise - Continuaremos cobrando também o compromisso de contrapartidas sociais - metas de geração de emprego e renda - por parte dos agentes públicos e privados envolvidos nas recentes medidas de combate à crise.
No dia 3 de dezembro, realizaremos em conjunto com as demais centrais a V Marcha Nacional da Classe Trabalhadora, quando delegações de todo o país novamente irão a Brasília para pressionar os três poderes da República a tomarem decisões a favor da maioria, daqueles que constroem as riquezas reais do Brasil.