A crise financeira mundial não pode e não deve interferir nas áreas sociais que tem sido uma das maiores demandas da sociedade brasileira. É necessária que o Estado brasileiro neste período de crise debata sobre as áreas sociais, em especial a saúde que nestes 20 anos de SUS, vem ampliando serviços, mas não tem dado conta de impedir a precarização de sua força de trabalho.
É preciso entender a saúde como política de Estado, valorizar “cuidadores da saúde”, que são os seus servidores e que nas últimas duas décadas, sentiram a ausência de políticas públicas que lhes assegurassem direitos e atendessem esta demanda de nossa sociedade.
É necessário que o Estado garanta a não redução de investimento público e que o Congresso Nacional aprove o Projeto Lei 92/07 que regulamenta a Emenda Constitucional 29 e assegura maiores investimentos públicos pela união, estados e municípios, que está em tramitação .Que o Congresso Nacional aprove o Projeto de Lei 1.891/2007 - 30 horas semanais, conforme recomendação da própria OMS - Organização Mundial de Saúde.
Por tudo isso é necessário que os trabalhadores da área de saúde incorporem o dia 30 de março juntamente com a Central Única dos Trabalhadores e o movimento sindical, social e estudantil para dizer não a crise e as demissões; contra a precarização dos serviços - dizendo não as “OS” e “OCIP” e Fundação Estatal de direito privado -,exigindo a redução drástica da taxa de juros e a defesa do SUS, como Patrimônio da Humanidade .