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05/08/2014
Na terça-feira (29/07), os coordenadores do SINDACS participaram de uma Audiência Pública. Na mesa estavam o presidente e o vice do Conselho Municipal de Saúde de Salvador, a diretora do CCZ, a coordenadora do PMCD, o promotor público, um agente, o coordenador do SINDACS, André, e a atual coordenadora do PMCD, Isabel.
Na ocasião, a coordenadora falou sobre o índice de infestação do município de Salvador. Para ela, os dados que foram apresentados são preocupantes.A atual diretora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Gerusa falou da organização e composição existente.
Para o coordenador André é importante que outros momentos como esse sejam realizados. “É o espaço em que o agente e a população têm para serem ouvidos. Os gestores precisam ajustar a parte logística do CCZ imediatamente”, disse. O coordenador Lázaro reforçou o pensamento de André e afirmou que o SINDACS recebe inúmeras denúncias em relação ao CCZ, sendo o principal problema o PMCD.
Na ocasião, os coordenadores da entidade sindical quiseram saber quais são os critérios existentes para a nomeação dos supervisores do programa; qual a consequência da falta da visita aos pontos estratégicos (P.E), que não estão sendo realizadas quinzenalmente como prioriza o manual de normas técnicas para o combate ao vetor; o inseticida ( alfacipermetrina ) está vencido e até hoje não há resposta da coordenadora Isabel em relação a isso.
Na oportunidade, diversos colegas manifestaram suas insatisfações em relação ao tratamento que é dado para os agentes para o desenvolvimento das atividades.
O promotor do Ministério Público da Comissão de Saúde ficou ciente do estado lamentável da mochila fornecida para esses trabalhadores. A ausência de exames periódicos para identificação de problemas de saúde, pois o novo larvicida (novaluron) tem apresentado algumas reações para os agentes.
Tudo isso e outras denúncias em relação a assédios moral e sexual que tem acontecido, os acidentes, a violência no campo, a falta de infraestrutura nos PAs (pontos de apoio), tudo isso influencia na execução do trabalho do agente, pois todos sentem-se sobrecarregados.
O déficit de agentes afeta a falta de segurança. Existem agentes que têm pânico de ir para área devido à exposição à periculosidade. Os agentes estão adoecendo a cada dia mais. Segundo o coordenador do SINDACS, Antunes, é essencial a presença do secretário de saúde para ouvir as queixas. “A importância que nos é dada é tanta que o mesmo nem compareceu nem mandou alguém que pudesse responder a essas questões,” declarou.
A direção do SINDACS repudia a atitude da coordenadora do PMCD que pela segunda vez se retirou de uma Audiência Pública deixando sem resposta várias questões, como o Levantamento de Índice Rápido por Amostragem (LIRA), só está sendo realizado no térreo e no 1º andar dos prédios.
O SINDACS não obteve resposta em referência à participação no Grupo de Trabalho (GT). “Até hoje nós não sabemos os critérios que foram adotados na escolha desses membros”, afirmou Lázaro.
A coordenadora Isabel falou que ela é técnica e que não responderia por atos da gestão. Ela informou que possui um quantitativo significativo de faltas e se retirou do debate. Vamos solicitar a ata para que possamos encaminhar ao nosso corpo jurídico”, disse Figueiredo. Uma agente que participou do evento explicou que essas faltas não são decorrentes de doenças, pois o descaso com a saúde desses servidores é tamanha.
Direção do SINDACS
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