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CNTSS/CUT e Sindsaúde SP debatem profissão de cuidadores em Saúde em Fórum da UNIGlobal realizado no México

24/11/2023

Lideranças do Caribe e Américas discutem regularização da profissão e a criação dos sistemas públicos voltados ao atendimento de idosos, crianças e adultos com diversidade funcional

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) esteve entre as entidades de profissionais em saúde que acompanharam, de 15 a 17 de novembro, na cidade do México (México), o “Fórum Sistemas Nacionais de Assistência, Políticas Públicas para Formalização, Remuneração e Representação do Trabalho Assistencial”. Realizado pela UNI Global, Federação sindical global presente em mais de 150 países, a atividade reuniu lideranças dos trabalhadores das regiões do Caribe e das Américas.

 

A secretária Geral da Confederação, Isabel Cristina Gonçalvez, representou a Confederação. Também acompanharam a atividade representando o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde SP) a sua presidenta, Cleonice Ribeiro, e a secretária adjunta de Administração e Finanças do Sindicato, e secretária de Comunicação da Confederação, Maria Godoi de Faria. A participação das lideranças possibilitou o aprofundamento das discussões que vem acontecendo em nosso país por meio do trabalho realizado na  Rede Sindical UNISaúde, da qual a Confederação e vários de seus Sindicatos são participantes.

 

A agenda dos três dias de trabalho foi destinada ao debate entre os países para apresentação das experiências voltadas a criação de um sistema que valorize este profissional e permita os cuidados e a atenção de qualidade para idosos, crianças e adultos com diversidade funcional. Entre os objetivos do Fórum estavam o de avançar na formalização do trabalho deste profissionais a partir dos sistemas de cuidados integrados, garantir uma remuneração adequada e permitir que estes trabalhadores possam contribuir na tomada de decisões sobre o tema.

 

O presidente da Uni Care, Miguel Zubieta, mencionou a importância da sinergia entre trabalhadores e governos pensando na perspectiva da construção de sistema públicos. “Com a liderança dos governos e com base na experiência de todo o mundo, podemos construir sistemas de cuidados domiciliários com financiamento público que proporcionem elevada qualidade. Como sindicato global, queremos sistemas de cuidados que garantam que os trabalhadores sejam formalizados, organizados e formados, e assim alcançar um sistema nacional de cuidados que responda eficazmente às realidades do mundo de hoje”, afirma Zubieta.

 

Há, de acordo com os organizadores do Fórum, uma avaliação que a América Latina e Caribe estão mais avançados nestas discussões em relação às demais regiões, com experiências mais bem estruturadas, como, por exemplo, o próprio México. Mas, também é consenso que há muito em que se avançar para conquista de direitos e na efetiva definição do papel destes profissionais, como também a garantia de um processo permanente de qualificação para o desempenho eficaz da função.

 

A própria regularização da profissão ainda é um problema em muitos dos países, entre eles o Brasil. Esta discussão em âmbito nacional vem sendo acompanhada pela CNTSS/CUT e entidades filiadas. Recentemente, em 30 e 31 de outubro, várias de suas lideranças participaram, em São Paulo, de seminário da Rede Sindical UniSaúde, com a finalidade de avançar nas estratégias e ações focadas na regulamentação da profissão de cuidador e cuidadora em saúde.

 

Naquela ocasião, foram discutidas estratégias que auxiliem na organização sindical e avancem no sentido de aprovação destas legislações. Um debate necessário que demonstrou a indefinição de parâmetros para as atividades desenvolvidas por estes profissionais, que, muitas vezes, tem sobrecarga de funções, até mesmo tendo que desenvolver trabalhos considerados domésticos. Foi observado, ainda, que há que se aprofundar as questões de gênero e raça, uma vez que grande parte deste contingente profissional é composta por mulheres negras.

 

O tema sobre cuidadores ganha ainda mais destaque quando se observa o fenômeno do envelhecimento da população brasileira, efetivando o crescimento cada vez mais da demanda. Sendo assim, a criação de uma legislação específica para a definição das funções deste trabalhador é fundamental para que não ocorra desvalorização, precarização e que não seja desvirtuado o seu papel de profissional em saúde.

 

Leia também:

Seminário da UNI Global sobre regulamentação da profissão de cuidador(a) em saúde é acompanhado por dirigentes da CNTSS/CUT

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

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