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SERGS: trabalhadores da Fundação Getúlio Vargas paralisam atividades

01/02/2018

Primeiro dia do movimento for marcado por novas denúncias de assédio moral por parte do FHGV, que procurou coagir para que enfermeiros e enfermeiros não aderissem à greve

Escrito por: SERGS

 

 

Os trabalhadores da Fundação Hospital Getúlio Vargas, em Sapucaia do Sul, entraram em greve por tempo indeterminado a partir das 8h de terça-feira (23/01). A paralisação se dá em virtude dos constantes atrasos salariais, não pagamento da segunda parcela do 13ª, não quitação de férias, morosidade para as negociações do acordo coletivo 2018, denúncias de assédio moral. O Sindicato dos Enfermeiros no Estado do Rio Grande do Sul (Sergs) adotou todas as medidas legais, após assembleia da categoria que aprovou o movimento paredista.


O Sergs esteve reunido com a direção do hospital na sexta-feira, dia 19. Não obteve nenhuma garantia para a solução dos problemas enfrentados. Por isso, optou-se pela greve. “Trata-se de uma situação bastante complicada a vivenciada pelos profissionais do hospital, que ao não receberem seus vencimentos têm prejuízo no pleno desempenho de suas funções, trazendo desmotivação e reflexo na assistência prestada aos usuários”, avalia o presidente Estevão Finger.



Enfermeiros denunciam assédio moral

 

Dezenas de enfermeiros e enfermeiras paralisaram suas atividades na Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), que administra a casa de saúde de Sapucaia do Sul. Comandados pelo Sergs, os profissionais decidiram manter a greve por tempo indeterminado até que a direção da instituição hospitalar retome o diálogo com a categoria. A paralisação também se estende à unidade da UPA no município.


De acordo com o presidente do Sergs, Estevão Finger, o primeiro dia do movimento for marcado por novas denúncias de assédio moral por parte do FHGV, que procurou coagir para que enfermeiros e enfermeiros não aderissem. Com isso, o Sindicato está acionando o Ministério Público do Trabalho.


Além de atrasos corriqueiros nos salários, a direção do hospital não solucionou outros problemas, como o pagamento da segunda parcela do 13º salário e a regularização da quitação de férias.



 

 

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