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29/09/2017
Na sexta-feira (29), a CUT-SP está realizando um seminário com os sindicatos do funcionalismo público do estado. O objetivo do encontro é analisar os desmontes realizados no Estado, elaborar estratégias para combater as reformas do Governo Temer, além de debater a estrutura do Macrossetor do Serviço Público. A mesa de abertura contou com a participação do presidente da CUT- SP, Douglas Izzo; a secretária adjunta da CUT Nacional e diretora do SindSaúde-SP, Maria Aparecida Faria; Cleiton Gomez, da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação); Maria Izabel Noronha (Bebel), presidenta da Apeoesp; Almir Rogério, FETSS (Federação dos Trabalhadores em Seguridade Social); e Luciano Manoel do Nascimento, da FETAM (Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal).
Douglas falou sobre a importância de defender o serviço público. “Quem serve a população dentro do estado é o funcionalismo público, e com as terceirizações querem acabar com os concursos públicos. A CUT deliberou o mês de outubro como um mês de defesa do servidor, ao longo do mês vamos dialogar com a população e explicar o que é serviço público e as privatizações. Quem quiser saber como é o serviço privado é só ir a um Shopping Center sem dinheiro”, disse.
Maria Aparecida falou sobre as articulações nacionais do Macrossetor do serviço público. “É importante ressaltar que a prioridade não é debater campanha salarial unificada, o que precisamos discutir é a conjuntura que estamos vivendo, o desmonte do estado e a retirada de direitos. Campanha salarial nós também faremos, isso é nossa obrigação, feijão com arroz, mas o momento é unidade para as lutas. Temos um governo desresponsabilizado com o papel do estado, que desrespeita a constituição do país, e temos que olhar para nós que estamos perdendo direitos com esse governo”, declarou.
Bebel falou sobre o redesenho do estado brasileiro e o impacto na vida do trabalhador (a) público realizado pela PEC 55 ou EC 95. Ela também falou sobre a volta do ensino religioso na grade da educação. “O aluno tem que ter o direito de escolher e conhecer as várias tendências religiosas que existem. A volta do ensino religioso rompe com a luta do papel da Igreja no Estado, estado laico”, disse.
Após a mesa de abertura o economista e professor da Universidade Estadual de Campinas, Luiz Gonzaga de Mello Beluzzo ministrou uma palestra sobre o financiamento do Estado.
O Seminário do Funcionalismo Público vai até o sábado 30 de setembro e ainda debaterá temas como privatizações e terceirizações do Serviço Público, os impactos da retomada política neoliberal e o desmonte do estado.
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