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Servidores da saúde de Aparecida de Goiânia deflagram greve

15/05/2017

Suspensão dos serviços começa na segunda-feira (15) com a manutenção de 50% dos serviços de urgência e emergência.

Escrito por: Sindsaúde Go

 

 

Em resposta à falta de empenho da prefeitura de Aparecida de Goiânia nas negociações com a categoria, os servidores municipais da Saúde deflagraram – na terça-feira (9) - greve geral na rede de saúde. Os trabalhadores reivindicam o cumprimento de direitos previstos no Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV) e melhores condições de trabalho. A assembleia ocorreu na Praça da Matriz no centro histórico de Aparecida de Goiânia.

 

Serviços suspensos

 

A suspensão dos serviços começa na segunda-feira (15) com a manutenção de 50% dos serviços de urgência e emergência. A decisão - também da assembleia - atende aos requisitos do direito de greve previsto em lei, uma vez que é necessário respeitar um prazo de, no mínimo, 72 horas antes de suspender parcial ou integralmente a prestação de serviços essenciais.

 

Ainda durante a assembleia ficou definido que o ponto de concentração permanente da greve será no Cais Nova Era a partir das 8 horas de segunda-feira. É para lá que os trabalhadores grevistas devem se dirigir enquanto durar o movimento de greve.

 

Proposta de negociação

 

Logo após a deflagração da greve, os trabalhadores saíram em caminhada até o prédio da Secretaria Municipal de Saúde. Na ocasião, o secretário de Saúde, Edgar Tollini, recebeu uma comissão de servidores. Ele afirmou que já estava ciente do movimento e disse que tentaria se reunir com o prefeito Gustavo Mendanha ainda nesta terça-feira para formular uma proposta de negociação.

 

A presidenta do Sindsaúde/GO, Flaviana Alves, explicou que “houve várias tentativas de negociação com a nova gestão de Aparecida e que todos os prazos solicitados pela prefeitura se esgotaram sem haver avanços”. Ainda segundo Flaviana, os trabalhadores aguardam por esses direitos há quase três anos e os prejuízos chegam a R$ 2.400 por mês.

 

“É natural que os servidores se utilizem de um direito garantido constitucionalmente – que é a greve. Porém, as entidades representativas dos servidores municipais da Saúde de Aparecida de Goiânia continuam abertas ao diálogo”, afirmou Flaviana.

 

Reivindicações

 

Além das gratificações previstas no Plano de Carreiras e melhores condições de trabalho, os servidores ainda reivindicam concurso público para reduzir a sobrecarga de trabalho, inclusão dos servidores administrativos da Saúde no Plano de Carreiras e mais segurança nas unidades de saúde.

 

 

 

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