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Campanha salarial unifica luta de sindicatos do Rio Grande do Sul

23/01/2017

União foi a palavra de ordem na assembleia de lançamento da campanha salarial unificada

Escrito por: FEESSERS

 

 

União de forças. Essa foi a expressão que pontuou os discursos do presidente da Federação dos Trabalhadores em Saúde do RS - FEESSERS, Milton Kempfer, da diretora do Sindicato dos Enfermeiros do RS - SERGS, Cláudia Franco, do anfitrião do encontro – o presidente do SINDISAÚDE de São Gabriel - Cassimiro dos Santos Cruz, do presidente do SINDISAÚDE-RS, Arlindo Ritter, e também foi a proposta do supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estudos e Econômicos - Dieese, Ricardo Franzói.

 

Segundo eles, para enfrentar a falsa crise econômica, vendida pelo governo de Michel Temer, e que pretende aprovar no Congresso as reformas trabalhista e da Previdência, só a união de todos será a saída. Franzói afirmou que a luta dos trabalhadores da saúde não deve se dar só nas negociações da data-base da categoria, mas no ano todo.

 

Milton Kempfer convidou a categoria da saúde a multiplicar a mensagem de unificação e de combate às reformas contrárias aos trabalhadores junto aos familiares, vizinhos e às comunidades que atendem. “Os patrões e o governo tem a força do capital e da mídia comprada. Nós temos uns aos outros, temos a força dos nossos colegas e a força da nossa união”, enfatizou.

 

Cláudia Franco apontou para a grave situação enfrentada pelos funcionários de hospitais, mas observou que os mesmos hospitais que atrasam salários realizam obras. Ela convocou a todos para se contraporem ao desmanche do SUS que vem sendo realizado pelo governo federal privatista.

 

Dieese

 

A economista Daniela Sandi, assessora do Dieese, apresentou um trabalho sobre a importância dos trabalhadores da saúde na economia da Fronteira Oeste, a evolução do número de instituições de atendimento à saúde e a distribuição do emprego formal por setor e no setor de serviços de saúde. Nele, destacou que 5% da força de trabalho da região é ligada à área da saúde, tendo 4.424 vínculos formais no setor. Alertou que um estudo do Departamento aponta para a grande diferença entre o salário mínimo, de R$ 937,00, e a estimativa de R$ 3.900,00 ideais para sustentar uma família de quatro pessoas. 

 

 

Rosa Pitsch

 

 

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