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Sindsaúde GO: entidades dos trabalhadores divulgam nota de repúdio contra governo Pirillo

12/01/2017

Entre os muitos desmandos do governo Marconi Perillo, destaca-se o corte de até 100% dos salários de 1300 trabalhadores da Saúde nos meses de novembro e dezembro de 2016

Escrito por: Sindsaúde GO

 

As entidades sindicais que representam os trabalhadores e trabalhadoras da saúde vêm denunciar e repudiar à sociedade a farsa na saúde e as atitudes do governo de Goiás contra os Servidores Públicos, especialmente os da Saúde.

 

Denunciamos a entrega dos hospitais estaduais para as OS’s (empresas recém constituídas) que penalizam a população pela sua ineficiência e alto custo, impedindo que os pacientes entrem nessas unidades de saúde, por seguir a lógica financeira de quanto menos atendem, mais ganham, tanto que já receberam do governo R$ 2,3 BILHÕES em 5 anos.

 

Denunciamos, as condições de trabalho na saúde que são as piores possíveis. Materiais de qualidade duvidosa, equipamentos danificados ou em condições precárias e falta de funcionários.

 

Denunciamos o achatamento salarial que atinge 47,66% de perdas e o adoecimento dos trabalhadores.

 

Combatemos diariamente os desmandos do Tempo Novo de várias formas, inclusive com uma greve em 2016 que durou 65 dias e foi julgada legal em caráter liminar pelo desembargador Walter Carlos Lemes.

 

Neste movimento legítimo ocorreram várias manifestações de rua, reuniões no Tribunal de Justiça de Goiás, no Ministério Público do Estadual de Goiás, na Assembleia Legislativa, na Secretaria Estadual de Saúde e na Secretaria de Gestão e Planejamento.

 

No dia 22 de novembro de 2016, o governo enviou o ofício intersecretarial nº 003/2016 – SEGPLAN/SES respondendo à “PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DA GREVE DOS SERVIDORES DA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE GOIÁS” enviada pelas entidades sindicais.

 

No referido ofício intersecretarial, o governo afirmou a gratificação de produtividade será mantida, que irá cumprir as decisões judiciais pertinentes a data-base de 2007 a 2010, também afirmou que há previsão na Lei Orçamentária Anual de 2017 para o pagamento da data-base de 2015 e 2016.

 

O governo também confirmou que irá pagar as parcelas do enquadramento do plano de carreira que estão em atraso. Sobre as melhorias das condições de trabalho e assistência o governo reconhece as deficiências e responsabilizou a secretaria de saúde para discutir o assunto.

 

Quanto ao não corte de ponto, visto que a greve é um direito constitucional e julgada legal, no ofício intersecretarial 003/2016 o governo se compromete na alínea “e” “(…) Há previsão normativa de que, no caso de acordo celebrado pela categoria profissional com o poder público, condicionada ao encerramento da greve, mediante a reposição dos dias não trabalhados, se for o caso, de que eventuais valores relativos a vencimentos e vantagens descontados anteriormente da folha de pagamento do servidor, possam ser devolvidos (…)”.

 

Como em outras oportunidades, o governo fez acordo, assinou documento e não cumpriu. O governo Marconi Perillo, CORTOU até 100% DOS SALÁRIOS de 1300 trabalhadores e  trabalhadoras da Saúde, nos meses de novembro e dezembro de 2016.

 

Repudiamos esse ato autoritário, truculento e ilegal que nunca aconteceu em Goiás, penalizando mulheres e homens que dão a sua vida para cuidar da saúde do povo goiano. Não tiveram um natal digno e iniciarão o ano novo com muita tristeza, pois foi covardemente retirado o seu sustento e de sua família.

 

Repudiamos o PACOTÃO DE MALDADES do Governo Marconi Perillo que demonstra o seu ódio contra os direitos dos servidores, ao reduzir a gratificação de insalubridade, acabar com planos de carreiras, concurso público, licença prêmio, auxílio alimentação, dentre outros que ainda serão votados como o fim do quinquênio e o congelamento de salários por 10 anos para manter os privilégios que recebem acima do teto, os salários milionários de diretores de OS’s e os shows e contratos caríssimos.

 

Repudiamos ainda a decisão do governo Marconi Perillo de reduzir os investimentos públicos, principalmente nas áreas da saúde, educação, segurança e assistência social condenando os goianos a mais sofrimento, insegurança, abandono e dor. A luta por dignidade continua, mesmo diante de tanta tirania e injustiça seguiremos nossa caminhada por saúde para todos e dignidade para o servidor exigindo os nossos direitos nas ruas e nos tribunais, pois confiamos que o Poder Popular e a Justiça prevalecerão sob os desmandos em Goiás.

 

 

SINDSAÚDE/GO – SOEGO – SINTASB – SINFAR/GO – SIEG – CUT/GO.

 

 

 

 

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