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01/09/2016
O estudo sobre o impacto financeiro dos itens de reivindicação específicos dos(as) servidores(as) da SES foram apresentados em reunião com o SindSaúde MG na quarta-feira (31) na Cidade Administrativa (CAMG). O Sindicato cobra que o acordo com os cinco itens pendentes da SES seja assinado em no máximo 10 dias. Um impasse entre o novo secretário de saúde e a Seplag tem sido colocado como motivo do entrave.
Representando o governo, a superintende dos Recursos Humanos da SES, Alice Melo Lopes, agendou nova reunião na próxima semana para encaminhamento das propostas. Os pontos específicos pendentes na SES são: a extensão da Gratificação por Atividade de Gestão da Saúde (GAGES) a todos servidores da SES; auxílio creche conforme praticado na Funed; jornada de trabalho de 36 horas semanais para os servidores lotados nas regionais, assim como foi acordado na Funed e na ESP; rever o acordo que regulamenta a concessão de diárias; compensação dos dias parados com a reposição dos serviços.
Todos os itens de reivindicação na SES já foram superados ou estão mais avançados nas outras Fundações e órgãos do Sistema Estadual de Saúde, o que tem gerado um clima de insatisfação na categoria. A sinalização apontada durante a reunião é que a solução deve sair da SES em breve. Caso isso não ocorra, os(as) trabalhadores(as) afirmaram que irão aumentar a pressão.
Além desses itens, os(as) servidores(as) se mobilizam para o cumprimento da pauta geral que tem prazo para implementação em setembro, superado os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Em relação a isto, o SindSaúde MG cobra do governo o posicionamento antes da realização da Assembleia Geral, marcada para 13 de setembro, às 10 horas, no pátio da ALMG para a categoria decidir o caminho a ser tomado.
Impasse no governo
O novo secretário vinha se esquivado das decisões, alegando que a Seplag é que deve continuar a negociação. O SindSaúde reafirma que compreende o governo como único e que compete ao gestor do SUS estadual, o secretário de saúde, assumir as decisões tanto das políticas de saúde quanto no que diz respeito à força de trabalho. Em um tom de ironia, mas com bastante carga de indignação, os(as) servidores(as) passaram a chamar os representantes da Seplag como “posto Ipiranga”, uma referência a propaganda de que na SES nunca se sabe de nada.
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