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11/12/2015
A Federação das Associações de Trabalhadores de Saúde da Argentina (FATSA) já promoveu a formação e capacitação de mais de 15 mil profissionais. Para o seu presidente, Carlos West Ocampo, “as organizações sindicais tem a obrigação de projetar o futuro das categorias e não deve ser diferente na saúde”.
Ser um dos maiores formadores de enfermeiros e de técnicos da Argentina - onde faltam cem mil profissionais –, o surgimento de novas tecnologias não assusta Carlos Ocampo, pois os profissionais argentinos contam com constante atualização.
Para realizar esta tarefa, a FATSA mantém convênio com a Universidade ISALUD que é, na área da saúde pública, uma das escolas de formação mais importantes da América Latina. Onde se obtém profissionalização de auxiliares de enfermagem, enfermeiros e licenciatura em enfermagem.
Outra instituição na qual os trabalhadores e até seus filhos tem custeados os seus cursos é o Instituto de Enseñanza, que oferece cursos de hemoterapia, laboratório, radiologia e instrumentação cirúrgica.
Para, ele - que também preside o Comitê diretivo da UNICARE Global Union -, a estratégia serve também para a fidelização dos associados. Carlos ressalta que a organização dos trabalhadores e as trabalhadoras da saúde tem um efeito imediato e positivo no resto da sociedade.
O sindicalista afirmou que a UNICARE se coloca à disposição das federações brasileiras. “Entre as diversas atividades que estão sendo desenvolvidas pela UNICARE está a realização de uma pesquisa mundial vai traçar o perfil dos profissionais da saúde, além do desenvolvimento de campanhas pela organização e sindicalização dos trabalhadores”, enfatiza o antropólogo.
Ele foi um dos debatedores ontem do Seminário Internacional sobre as Mudanças no Sistema de Saúde do Brasil e do Mundo, realizado em Porto Alegre pela CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social.
Rosa Pitsch (MTb-5015)
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