CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > ACONTECE > SINDISAÚDE PASSO FUNDO: ATO PÚBLICO PAROU PALMEIRA DAS MISSÕES
24/08/2015
Com um grande ato público, os funcionários do Hospital de Caridade manifestaram sua inconformidade com o atraso de salários e más condições de trabalho. A manifestação, que se seguiu ao acampamento do SINDISAÚDE Passo Fundo na Praça Getúlio Vargas, parou Palmeira das Missões (RS) na quinta-feira, 20/08, à tarde, quando se juntou aos funcionários públicos da educação, saúde e segurança em greve.
O ato público, realizado a partir das 14h30min, conduzido pela direção do SINDISAÚDE contou com a presença do presidente da FEESSERS, Milton Kempfer, mas deu palavra a diversos trabalhadores do Hospital, assim como ao vice-prefeito Delfino Suzano Junior e ao superintendente do HC, Márcio Slaviero, do diretor administrativo, Cássio Roese e vereadores de diversas bancadas.
Em seguida, todos partiram em caminhada pelas principais ruas da cidade, parando defronte à 15ª Coordenadoria Regional da Saúde e à 20ª CR da Educação.
Palavras de ordem como “Gente que cuida de gente, merece salário decente” e “Trabalhador na rua, Sartori, a culpa é tua” pontuaram as manifestações. Antes, o acampamento da Praça Getúlio Vargas recebeu a presença de inúmeros funcionários do HC, além de moradores da cidade.
De acordo com a presidente do Sindicato, Terezinha Perissinotto, a adesão de todos foi um sucesso e mostrou que uma comunidade unida pode mostrar a sua força na defesa da manutenção do atendimento no único hospital da cidade.
“O mais importante agora é que a Prefeitura, atual gestora da casa, consiga cumprir a promessa de pagar 35% do salário de julho, conforme o prometido, mas lute para honrar os percentuais pendentes de maio, junho e julho”.
Para a dirigente, é preciso continuar cobrando o repasse das verbas devidas pelo Governo Estadual ao HC para que a situação do atraso nos salários não se agrave: “Mesmo passando por muitas dificuldades financeiras e enfrentando más condições de trabalho, os empregados continuam atendendo os pacientes com a mesma dedicação de sempre”.
A cada dia que passa a situação dos hospitais filantrópicos do Rio Grande do Sul que dependem dos repasses do governo do estado se agrava. Na região de Passo Fundo, algumas instituições estão até fechando setores para diminuir o atendimento e, com isso, os custos.
Rosa Pitsch
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