CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > ACONTECE > FEESSERS E SINDISAÚDE BUSCAM APOIO NO MP CONTRA ATRASO NOS SALÁRIOS E FECHAMENTO DE HOSPITAIS
27/07/2015
Em audiência, na terça-feira (21/07), no Ministério Público do Rio Grande do Sul, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Fabiano Dallazen, e a promotora de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre, Liliane Pastoriz, requisitaram que a FESSERS formalize as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores da saúde em função do atraso no repasse de recursos aos hospitais filantrópicos por parte do Estado.
De acordo com o MPRS, o documento deve indicar o número de trabalhadores afetados e a natureza jurídica dos hospitais, entre outras informações. A medida servirá para subsidiar a instauração de inquérito civil pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos. A disposição do MP é de abrir um processo investigativo sobre os diferentes agentes do processo e, só então, decidir os caminhos a serem trilhados.
Durante o encontro, o presidente da Federação, Milton Kempfer, expôs aos membros do MP as dificuldades enfrentadas por muitos funcionários da rede hospitalar como atraso no pagamento de salários. Ele reforçou a importância de garantir a proteção dos recursos para a saúde.
“Não queremos apenas proteger os salários e evitar demissões”, afirmou o presidente da Federação, “queremos proteger o Sistema Único de Saúde como um todo e evitar que a população sofra ainda mais com a crise instalada pelo Governo Sartori.
52 Promotores Públicos voltados para a saúde
Em audiência com o subprocurador-geral informou que o MP já realizou uma reunião com os 52 promotores do estado, indicando Liliane Pastoriz para tratar diretamente do tema saúde e seus desdobramentos.
No encontro, a presidente do SINDISAÚDE Passo Fundo, Terezinha Perissinotto, citou o caso de Marau, onde o único hospital da cidade, o Cristo Redentor, parou de realizar atendimento pelo SUS, afetando pacientes de 25 municípios da região. Ela também observou que já ocorre atraso no pagamento de salários em vários municípios abrangidos pelo Sindicato.
Rosa Pitsch
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