CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > ACONTECE > CNTSS/CUT DEBATE "10 ANOS DO SUAS NA BAIXADA SANTISTA" DURANTE SEMINÁRIO
01/07/2015
O FETSUAS-SP - Fórum Estadual de Trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social de São Paulo realizou, em 16 de junho, o seminário sobre os 10 anos de SUAS na Baixada Santista. Tratou-se de uma atividade de avaliação e balanço onde foram apreciados quais os avanços, quais as condições para efetivar a defesa dos direitos da população e quais os entraves e desafios para a consolidação desta política pública na região.
A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social foi representada no Seminário por Maria Aparecida Nery da Silva, do Conselho Fiscal da Confederação e da Direção do Sitraemfa. A proposta dos organizadores previa uma análise mais ampla do SUAS no Estado e na região da Baixada Santista (Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente).
O panorama estadual do SUAS foi exposto por Joari Carvalho, psicólogo e membro do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. Participou da criação dos Fóruns Estaduais e Nacional de Trabalhadores do SUAS. Por sua vez, os aspectos regionais foram apresentados por Fernanda Magano, dirigente do Sinpsi SP e presidenta da Fenapsi. Magano fez um relato desde 2003 e apontou como estratégias para consolidação do SUAS a permanente profissionalização da Assistência e a ampliação de acesso aos benefícios e a sua regulamentação.
De acordo com Aparecida Nery, os trabalhadores presentes apontaram o quadro de dificuldades presentes no dia a dia e os avanços conquistados nesta última década. “Foi mencionado o processo de terceirização dentro da estrutura do SUAS sem analisar o problema na perspectiva deste trabalhador. Destaquei que é preciso discutir a terceirização, mas sempre lembrando da situação de precarização que também atinge estes profissionais”, afirma a representante da CNTSSS/CUT.
Dentre as dificuldades expostas pelos profissionais que atuam na Região da Baixada Santista pode-se destacar estruturas físicas inadequadas, defasagem do quadro de Recursos Humanos, deficiência orçamentária, falta de clareza por parte dos gestores municipais, pouco investimento em formação permanente, entre outros. Foram destaques as dificuldades dos trabalhadores de nível médio fundamental, principalmente quando atuam na média e alta complexidade. Foi lançado o desafio de mudar este quadro.
Depois das várias contribuições ao debate pode-se observar a importância de alinhar conceito e a concepção da política de Assistência Social. Foi consenso também a necessidade colocada de se discutir estratégias de superação dos entraves à consolidação da Assistência Social como política pública de Seguridade Social.
José Carlos Araújo
Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT
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