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Trabalhadores da Saúde de Goiânia decidem pelo fim da greve

08/05/2015

Há 26 dias com as atividades paralisadas, os trabalhadores da saúde pública de Goiânia aprovaram, em Assembleia Geral realizada na manhã da sexta-feira, 8 de maio, pelo fim da greve no município

Escrito por: Sindsaúde GO

 

 

Depois de uma longa e exaustiva luta pelo retorno de seus direitos, assegurados em lei, e por melhores condições de trabalho, os servidores decidiram encerrar a paralisação e voltar para a dura realidade das unidades de saúde que estão precárias e sem abastecimento de medicamentos.

 

Durante a Assembleia, diversos trabalhadores relataram as péssimas condições de trabalho aos quais são submetidos diariamente. Como paredes mofadas, esgoto ao céu aberto e até proliferação de ratos e insetos. Além disso, faltam medicamentos, equipamentos adequados e quase todo tipo de insumos.

 

Nessa perspectiva, os trabalhadores votaram e aprovaram as propostas da prefeitura de Goiânia. Essas propostas, enviadas para a diretoria do Sindsaúde GO, foram feitas em reunião com os secretários de Finanças, Jeovalter Correa, de Gestão e Pessoas, Paulo César Fornazier, e da Saúde, Fernando machado.

 

São elas: 

 

  1. O reajuste da data-base de 2015, de 7,93%, já aprovado na Câmara e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo, será creditado o percentual de 1,5% na folha de pagamento do mês de maio /2015, 1,5% em setembro/2015 e o restante no mês de janeiro/2016; 
  2. Fica mantido o percentual de 10% para o quinquênio; 
     
  3. As refeições fornecidas atualmente serão substituídas pelo cartão alimentação; 
     
  4. Em julho/2015 terá início, por ordem prioritária por deferimento de processos, os adicionais de titulação e aperfeiçoamento e de incentivo a profissionalização disposto no Plano de Cargos e Salários da Função Saúde (Lei nº 8.916/2010); 
     
  5. Pagamento de 1/3 (um terço) das Progressões Horizontais do Plano de Cargos e Salários da Função Saúde (Lei nº 8.916/2010) em setembro/2015 e o restante em dezembro/2015; 
     
  6. Abono, a partir de janeiro/2016 para compensar exclusivamente os servidores lotados na Secretaria Municipal de Saúde que perderam o adicional de insalubridade, na data da sua retirada. O valor do abono será de 10% (dez por cento) para os servidores que perderam parte do adicional de insalubridade e de 20% (vinte por cento) para aqueles que perderam 100% (cem por cento) do benefício. O pagamento do abono fica condicionado ao crescimento real acima de 3% (três por cento) da receita corrente líquida verificada no exercício de 2015. Não terão direito ao recebimento do abono os servidores que forem remanejados a órgão diverso da Secretaria Municipal de Saúde;

 

Sendo assim, os trabalhadores retornarão imediatamente as unidades de saúde da capital. Caso a prefeitura não cumpra os seis itens das propostas mencionadas acima, o Sindsaúde GO convocará imediatamente uma Assembleia Geral com todos os trabalhadores da Saúde Municipal que poderá votar favoravelmente pela deflagração de uma nova greve geral.

 

 

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