CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > ACONTECE > SINDSAÚDE MG DENUNCIA NOVO “GOLPE” CONTRA OS TRABALHADORES
17/12/2014
No último mês do governo tucano em Minas Gerais, servidores da saúde descobrem que pior do que não ter aumento a atual gestão quer diminuir seus salários. O SindSaúde MG teve acesso a informação que a Giefs na Fhemig não está contabilizada na folha de pagamento que será recebida em janeiro pelos servidores. A justificativa é que as prefeituras de onde têm unidades hospitalares da Fhemig não repassaram a verba destinada para a força de trabalho, que compõe o percentual da gratificação.
O Sindicato entrou em contato com o governo que deu o prazo até a quinta-feira (18/12) para dar respostas aos questionamentos. Os trabalhadores não descartam deflagrar paralisação ainda neste ano, caso o governo não resolva a situação e cumpra o que já é definido em lei.
Esse não é o primeiro mês que os servidores da Fhemig ficam prejudicados. A Giefs vem gradativamente diminuindo sem que os trabalhadores tenham controle sobre isso. A dúvida que fica no ar é se existe conivência do governo do Estado em relação às prefeituras que estão lesando os trabalhadores.
A informação da ausência de repasse foi confirmada em relação as prefeituras de Belo Horizonte, governada por Marcio Lacerda (PSB), de Juiz de Fora, do prefeito Bruno Siqueira (PMDB) e Barbacena, cidade comandada por Antonio Andrada (PSDB).
O Sindicato não descarta a possibilidade de ajuizar ação judicial para garantir este direito aos trabalhadores.
Saco de maldade
Não são só os trabalhadores da Fhemig que estão insatisfeitos com os saco de maldade preparado pelo governo após a derrota das eleições. Na Cidade Administrativa, por exemplo, o recesso do dia 26, sexta-feira após o Natal, e do dia 02 de janeiro, último dia da semana após o ano novo, não serão praticados na Cidade Administrativa.
Diferente de todos os outros anos, o governo informou que os servidores não terão dispensas nestes dias. Nem mesmo a decoração da mesa nos locais de trabalho foi permitida para os servidores da CAMG. As queixas dos trabalhadores mostram o humor de quem se despede mal da gestão.
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