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Servidores mandam um recado para o governador Alckmin: "se não reajustar, a Saúde vai parar!!"

08/05/2014

Essa foi a deliberação da assembleia dos trabalhadores estaduais da saúde de São Paulo

Escrito por: Sindsaúde SP e CNTSS/CUT

 

 

O Sindsaúde SP realizou assembleia com a categoria na quarta-feira, 07/05, e os trabalhadores mandaram um recado para o governador do Estado, Geraldo Alckmin, em alto e bom som: "se não reajustar, a Saúde do Estado vai parar!!". Para deixar ainda mais claro ao governador, os servidores realizaram uma passeata que saiu de frente da Secretaria do Estado da Saúde e foi até a Secretaria de Gestão Pública. Foi um momento de grande participação dos servidores que vieram de várias regiões do Estado e da capital.

Para comentar sobre a assembleia e sobre a realidade que os trabalhadores de todo o Estado estão passando, fomos entrevistar o presidente do Sindsaúde SP, Gervásio Foganholi. O presidente da entidade faz um balanço sobre as promessas feitas pelo governador do Estado e até hoje não cumpridas. Também faz um raio x da situação dos equipamentos públicos de todo o estado e da insatisfação que a cada dia contamina ainda mais os trabalhadores. Divulgou que hoje, 08/05, os trabalhadores da Sucen das regiões de Campinas, Sorocaba, Araraquara e Ribeirão Preto estão com suas atividades paralisadas. 

Assista a entrevista e logo abaixo publicamos a matéria do Sindsaúde SP falando sobre as deliberações dos trabalhadores.

 

Clique sobre a imagem e assista a entrevista

 

Se não reajustar, a Saúde vai parar!!

Essa foi a deliberação da assembleia dos trabalhadores estaduais da saúde de São Paulo

 

Os trabalhadores estaduais da Saúde realizaram assembleia geral na quarta-feira, 07/05, e deliberaram greve a partir de 26 de maio, se o Governo Alckmin não pagar o reajuste do Prêmio de Incentivo para todos da saúde no dia 23 de maio.


A assembleia começou em frente à Secretaria da Saúde, às 10 horas. Em seguida, os trabalhadores foram em passeata pelo quarteirão da Saúde, avenidas Doutor Arnaldo e Paulista até rua Bela Cintra. Em frente à Secretaria de Gestão Pública, realizaram outro protesto e deliberaram ações de luta para arrancar do Governo Alckmin reajuste no PI para todos da saúde, o encaminhamento do projeto do novo PI, estendendo essa gratificação para o 13º salário, férias e aposentadoria. E aumento do vale refeição de R$ 8,00 para 31,00, entre outras reivindicações.


Durante a assembleia e a passeata, os trabalhadores de todas as regiões do estado denunciaram as condições precárias das unidades e hospitais estaduais de Saúde e informaram a mobilização e disposição de parar em suas regiões.


As deliberações


1. Caso o governo Alckmin não reajuste o Prêmio de Incentivo para todos da Saúde, os trabalhadores vão cruzar os braços a partir de 26 de maio. 


2. Até o dia 26 de maio, os trabalhadores vão ampliar e fortalecer a mobilização, realizando paralisações, atos e atividades locais e regionais, na construção da greve.


Os trabalhadores estão realizando assembleias locais e regionais, avaliando: a Campanha Salarial, o processo de negociação com o governo do estado, a conquista para parte da categoria do reajuste no Prêmio de Incentivo e a necessidade de pressionar o governo do estado para estender o reajuste para todos os trabalhadores da saúde.
 

 


Na capital, os trabalhadores do Hospital das Clínicas de São Paulo e do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual realizaram assembleia no dia 25 de abril com disposição de greve caso essas autarquias fiquem de fora do reajuste do PI. 


Os técnicos de radiologia do HC SP já estão em greve. O SindSaúde-SP acompanha o movimento e nesta quinta-feira estará junto com esses trabalhadores numa audiência na DRT. 


Na Sucen, os trabalhadores que não tiveram reajuste também estão mobilizados. Lá, com a epidemia de dengue crescendo no estado e a falta de condições de trabalho, a pressão é muito grande. Se os motoristas pararem, não há como fazer o trabalho de campo. 


Como o Governo Alckmin não negociou com o SindSaúde-SP os valores de reajuste do PI nem apresentou a tabela dos novos valores, deixando parte da categoria fora desse reajuste, a medida gerou muita indignação entre os trabalhadores, principalmente naqueles que ficaram com 0% de reajuste salarial.


Os que tiveram reajuste do PI devem comemorar, lutando para que todos tenham o mesmo direito. O patrão e seus correligionários querem minimizar nossas vitórias. O trabalhador tem que se posicionar: a conquista é da luta de todos. A greve de 47 dias em 2013, mostrando o holerite da saúde para o mundo, resultou na lei da jornada de 30 horas para os administrativos e no reajuste do PI, até o momento para parte da categoria. 


A vitória é parcial. Os municipalizados ficaram de fora da lei da jornada. Os autárquicos ficaram de fora da lei da jornada e do reajuste do PI. E os aposentados? Como é reajuste no PI, parte terá 50%. Parte, amargará 0%? Por isso a luta é de todos.


Com a deliberação de hoje de realizar paralisações locais e regionais em todo o estado, a direção do SindSaúde-SP se reunirá para organizar o movimento em todo o estado. A luta é de todos!


CAMPANHA SALARIAL 2014 – PAUTA

 

Pauta econômica

- Reposição das perdas salariais

- Aumento real dos salários de forma linear

- Aumento do vale alimentação

- Reajuste no Prêmio de Incentivo e transparência no uso da verba FUNDES

- Pagamento imediato das progressões


Pauta geral / social

- Plano de Carreira que contemple toda a categoria

- 30 horas como jornada completa

- SESMT em todo local de trabalho

- Efetiva implantação de COMSATs

- Mudanças na Lei do Prêmio Incentivo que atenda aos interesses dos trabalhadores da saúde

- Extensão da regulamentação da jornada para autarquias e municipalizados

- Acordo coletivo

- Regulamentação do direito de greve

- Concurso público

- Fim das OSs/OSCIP/Fundações/Terceirizações

 

Sindsaúde SP

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