CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > ACONTECE > SINDSAÚDE MG: TRABALHADORES DE IBIRITÉ FAZEM PARALISAÇÃO DE ALERTA POR 24 HORAS
21/03/2014
“Se não negociar, a saúde vai parar!”. Foi com esse discurso que os trabalhadores de Saúde do município de Ibirité mantiveram de pé a paralisação de 24 horas, interrompendo os trabalhos da categoria. A paralisação, que iniciou às 7 horas de quarta-feira, 19/03, até as 7 horas de quinta-feira, 20/03, teve início com uma concentração na Praça do Fórum e continuou com uma passeata pacifica, passando pela portaria do Hospital Municipal e Maternidade de Ibirité e também até a portaria da Prefeitura.
Clamando e lutando pelos diversos benefícios que a prefeitura vem negando aos trabalhadores, como melhorias de salário, melhores condições de trabalho e a volta das férias prêmio, a concentração reuniu dezenas de trabalhadores que se mantiveram com garra e fervor durante todo o percurso da manifestação. O objetivo da paralisação é atrair a atenção dos governantes para mostrar que os trabalhadores não estão contentes com a real situação que os postos de atendimentos estão enfrentando.
Os trabalhadores exibiram sua insatisfação e indignação seguindo em direção ao Hospital Municipal e Maternidade de Ibirité para saudar os companheiros que permaneceram em escala mínima a fim de não interromper os atendimentos prestados à população. Em seguida todos caminharam em direção á portaria da Prefeitur, onde se consolidou o movimento. “Precisamos estar organizados. Pois em ano de copa e de eleições, a prefeitura precisa reconhecer que necessitamos de mudanças!” afirmou a diretora e representante do Sind-Saúde/MG núcleo Ibirité, Berenice de Freitas.
“Estamos com transportes públicos caindo aos pedaços. Além da passagem para o local de trabalho, todos os trabalhadores estão arcando com o dinheiro do próprio bolso para pagar a passagem e comprar uniformes. Sem esquecer a cesta básica, que hoje passa do valor de R$60,00! (valor referente ao benefício cesta básica)” afirmou uma trabalhadora.
O Sind-Saúde/MG juntamente com os trabalhadores continuarão á luta com a finalidade de romper os grilhões e denunciar a precariedade que a categoria está enfrentando durante todos esses anos. A paralisação foi realizada, mas o recado permanece: Se não negociar, a saúde vai parar!
Veja abaixo as principais pautas que estão em discussão e os registros durante o movimento.
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