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22/07/2013
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Durante Conferência Nacional “2003-2013: Uma Nova Política Externa”, realizada no campus São Bernardo da UFABC - Universidade Federal do Grande ABC, entre os dias 15 e 18 de julho, que reuniu representantes do governo federal, entidades e movimentos sociais, sindicatos e profissionais e estudantes de universidades, um grande passo foi dado para permitir o debate ampliado sobre a política externa do país c om a entrega de documento ao ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota reivindicando a criação de um Conselho com a participação da sociedade.
O documento assinado pelo Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais (GR-RI), formado por representantes do mundo acadêmico, movimentos sociais, partidos e governos, solicita a criação de um conselho permanente de consulta, participação e diálogo entre a sociedade e o poder Executivo sobre política externa. A CNTSS/CUT, por meio de seu presidente e secretários de relações internacionais, geral e de mulheres, respectivamente Sandro Alex de Oliveira Cesar, Arlindo da Silva Lourenço, Célia Regina Costa e Maria Aparecida de Faria, esteve entre as entidades de trabalhadores presentes à Conferência.
A iniciativa aconteceu na noite da segunda-feira, 15 de julho, durante a abertura do encontro. O GR-RI, que se reúne há cerca de um ano, reivindica ao governo maior participação e transparência na condução da política externa brasileira. O Conselho, na concepção do GR-RI, reuniria o governo, empresários, trabalhadores, movimentos e organizações sociais e o mundo acadêmico para pensar a política externa nos marcos que estabelece a Constituição Federal.
O documento foi lido para a plateia presente à Conferência por Artur Henrique, da CUT; Maria Regina, da UFRJ, e Ricardo de Melo, da Fundação Maurício Grabois. Ao final da palestra do ministro, o texto foi entregue em mãos para ser encaminhado à presidenta da República, Dilma Rousseff. Para ele, este documento está em consonância com que pensamento da presidenta.
Patriota informou que o tema que já vem sendo trabalhado e possui um projeto sendo formatado. O ministro acredita que será possível apresentá-lo até o final do ano para as devidas apreciações das áreas do governo federal.
Os representantes do GR-RI ficaram otimistas sobre a aceitação do documento. Mas, na opinião de Artur Henrique, presidente do Instituto de Cooperação da CUT e secretário-adjunto de Relações Internacionais da Central, é preciso “cobrar para que esse grupo tenha a maior efetividade possível”.
José Carlos Araújo
Assessoria de Imprensa - CNTSS/CUT
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