Recebemos através da Confederação Sindical Internacional - CSI, a qual a CUT é filiada, informações que atualmente há mais de 2.100 presos políticos na Birmânia, incluindo militantes sindicais que não cometeram delito, apenas lutaram pela liberdade e democracia no seu país.
É nesse sentido que gostaríamos de informá-los/as sobre a campanha de assinaturas para a liberação dos presos/as políticos/as que teve início no dia 13 de março de 2009, Dia dos Direitos Humanos na Birmânia. A campanha pretende recolher 888.888 assinaturas antes do dia 24 de maio de 2009. Este é o dia que a Junta Militar diz que Daw San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz, será liberada da prisão domiciliar, apesar da Organização das Nações Unidas - ONU ter declarado recentemente que o atual, sexto ano de prisão domiciliar, vai contra as próprias leis do regime.
A petição ao Secretário Geral da ONU, Ba Ki-moon, pede que a liberação de todos os presos/as políticos/as na Birmânia esteja na sua prioridade pessoal, como primeiro passo indispensável pela democracia no país. O objetivo simboliza o dia 8 de agosto de 1988, o dia em que mais de 3.000 pessoas foram massacradas durante protesto que teve o maior levante pela democracia na história da Birmânia.
Até o momento, a campanha já recolheu mais de 290.000 assinaturas. Assim pedimos aos companheiros e companheiras que participem dessa campanha. Para acessar e assinar a petição, por favor, acesse o sitio: http://www.burmacampaign.org.uk/fbppn.htm
Qualquer dúvida, por favor, entrem em contato e desde já agradecemos pela sua solidariedade na luta pelo respeito dos direitos humanos na Birmânia.