O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), filiado à CNTT-CUT, não concorda com o modelo de “liberdade tarifária” proposto pela Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC). A medida, que iniciou no país em setembro de 2008 apenas para os voos da América do Sul e hoje contempla as empresas internacionais, autoriza as companhias aéreas a cobrarem qualquer valor pelo preço da passagem. Antes, a ANAC exigia um preço mínimo nas tarifas.
Na opinião do SNA, este modelo representa uma “concorrência desleal” entre empresas nacionais e as europeias e norte-americanas. “Não se pode cogitar liberdade tarifária e céus abertos com Europa e Estados Unidos sem que as aéreas nacionais tenham condições de concorrência”, frisou o Sindicato, em informativo, edição de junho, distribuído à categoria.
Regulamentação
Em entrevista ao informativo, o presidente da Associação de Tripulantes da TAM (ATT), comandante Glauco Medici Palheta, defende a criação de uma regulamentação no setor de aviação civil que seja favorável ao mercado brasileiro. “É fundamental envolver as empresas aéreas nacionais neste debate, no sentido de discutir a expansão do transporte aéreo internacional”, concluiu.