Os servidores públicos da saúde de Santa Catarina estão em greve desde o dia 3 de novembro. A decisão foi tomada em assembleia geral no dia 21 de outubro, com a participação de mais de 700 servidores, que rejeitaram a proposta do governo catarinense de reajuste de 16,78% em forma de abono. Os servidores da saúde de Santa Catarina já contam com um Plano de Carreira e Vencimentos próprio, que garante a revisão anual dos salários. Isso não é cumprido há três anos.
O SindSaúde/PR se solidariza com os companheiros de Santa Catarina e reafirma que, quando as possibilidades de negociação se esgotam, a greve é o único caminho para que os trabalhadores conquistem seus direitos. Segundo o SindSaúde de Santa Catarina, foram três anos de conversas com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-SC), período em que o órgão do governo “mal se pronunciou”. Segundo a entidade sindical, apenas após o decreto de estado de greve “se ouve falar do empenho da mesma para encontrar uma saída conciliadora”.
A brava gente da saúde do Paraná continua em negociações para a implantação do PCCV próprio da categoria e espera que o diálogo prevaleça sobre o conflito.
Celepar
Os trabalhadores da Celepar - Companhia de Informática do Paraná - também estão em greve desde o dia 4 de novembro. Entre as reivindicações da categoria está a retomada imediata das negociações do Plano de Cargos e Salários. Com as dificuldades de negociação, os funcionários não tiveram outra opção a não ser a greve.