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AVALIAÇÃO DA GREVE POR MINHA ÓTICA!!

Escrito po: (Diretor de Organização do Sindprev/BA e Diretor de Organização da CUT/ BA e diretor da CUT Nacional)

22/07/2009




•Valdemir Medeiros


Em 31 dias de greve no INSS, a minha sensação é de que foi apenas um instrumento de desgaste para os servidores do INSS da Bahia.

A impressão que ficou foi que ainda não ganhamos nada e que fomos vencidos, mesmo achando que essa greve não deveria ter vencidos nem vencedores, ainda continuo sem respostas. Vejam que já tivemos diversas greves de todo tipo, mesmo no governo Lula, porque entendemos que a greve é de direito do estado e do cidadão. Por tanto, nós, da direção do sindicato nunca iríamos deixar de estarmos em uma greve ou de comandar junto com outros diretores, de forma tão responsáveis como fomos, uma greve para reivindicar direitos para os nossos associados.

E como diretor da CUT, nunca iria me furtar também dessa tarefa de estar acompanhando de perto a greve de qualquer trabalhador. Quero dizer que, a suspensão dessa greve de 31 dias no INSS, me deixou com um sentimento de ter saído sem uma cláusula se quer, que aponte a vitória da categoria. Ao contrário de como tem sido apontada pela diretora da FENASPS na Bahia.

A não ser a proposta da CNTSS, que foi apresentada pelo diretor em assembléia realizada no auditório do INSS Florensilva, no dia 29 de junho, que não foi aprovada naquele momento, que era “O Ministro da Previdência instituir o GT e a prorrogação do web ponto de sessenta para noventa dias.” Quero dizer mais, que, apesar de ter sido aprovada a continuidade da greve, a abstenção da diretoria do Sindprev- BA na assembléia do dia 16 de julho de 2009, quando decidiu-se pela suspensão da greve, se deveu ao fato de nós diretores, acreditarmos que ainda não era o momento de finalizar o movimento sem a garantia dos dias parados.

Até porque, quem nos empurrou para a greve foi o governo, por não ter instituído o GT e ainda assim, aplicou para os servidores a resolução 65, que não foi acordada. A única alternativa naquele momento com certeza foi à greve, quanto à carga horária, de assinar oito horas e trabalhar seis horas, não temos acordo, nem com FENASPS, nem com a representação da FENASPS na Bahia.

Para a direção do sindicato, a proposta é assinar oito horas e trabalhar as horas assinadas, para que a gente não venha a responder pelo código 10- colocado pelas chefias, futuramente.

Entendemos que, se a proposta é esperar o desfeche da negociação, faremos grandes esforços para que os 31 dias da greve cobrado em pecúnia pelo governo, seja devolvido aos servidores junto a CUT e a CNTSS, o mais breve possível, é a carga horária de seis horas sem redução de salário.

PREFIRO UM ACORDO ASSINADO, PARA A GARANTIA DAS PARTES.



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