A partir desta semana, o Sindsprev-PE vai circular abaixo-assinado nas unidades de trabalho do INSS reivindicando a jornada de trabalho alternativa de sete horas corridas. O objetivo é recolher o maior número de assinaturas, visando sensibilizar o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, a implantar as sete horas diárias.
Esta mudança atenderá ao interesse do público, pois é garantida a presença de servidores nos dois turnos de trabalho, contemplando, parcialmente, a expectativa dos trabalhadores.
Atualmente a jornada de trabalho dos servidores do INNS é de nove horas de trabalho. O atendimento à expressiva demanda de usuários que recorrem aos serviços e benefícios da Previdência tem acarretado em dificuldades aos servidores que não conseguem usufruir nem o intervalo do almoço.
Isso vem provocando estresse sem precedentes; licenças médicas; síndrome de pânico, animosidade e relações interpessoais insatisfatórias, agravadas pela pressão do ponto eletrônico e cobrança por indicadores de desempenho que primam pela quantidade em detrimento da qualidade dos serviços ofertados.
As assinaturas reunidas, durante os próximos quinze dias, serão enviadas para a CNTSS/CUT. Os trabalhadores que já assinaram o abaixo-assinado em circulação devem procurar o Sindicato para fazer a entrega do documento. A Confederação é quem vai proceder a entrega das listas ao ministro Carlos Eduardo Gabas e ao secretário executivo do Ministério da Previdência Social, João Ernesto Aragonés.
A CNTSS/CUT defende a jornada de seis horas para os servidores, principalmente para aqueles que trabalham nas Agências da Previdência Social (APS’s), mas em virtude da posição inflexível do INSS, a Confederação passou a defender a jornada alternativa de sete horas corridas.
O ministro da Previdência Social em audiência realizada no dia 18/05, não assumiu o compromisso de atender a essas reivindicações, alegando que o Ministério do Planejamento já havia recusado a iniciativa, feita por servidores de outros órgãos federais. Os dirigentes insistiram que os servidores do INSS trabalham em condições específicas e diferentes.
Diante da alegação da CNTSS, o ministro ficou de estudar juridicamente a proposta. Na oportunidade foi entregue um abaixo-assinado com milhares de assinaturas de servidores do INSS reivindicando a jornada de sete horas corridas. Apesar disso, a Confederação continuará firme na luta pela jornada de seis horas.
Fonte - SindsPrev/PE