Com um número bastante expressivo, 356 delegados representando 21 Estados, o 5º Congresso Nacional da CNTSS/CUT elegeu no dia 05 de junho, no Caesar Park Hotel, Guarulhos/SP, a nova diretoria para o triênio 2010-2013 , e pela primeira vez em seus quinze anos de fundação, reelegeu uma presidente mulher: Maria Aparecida Faria.
Para Maria Aparecida Faria, com o processo que vem sendo construído ao longo destes anos, este congresso veio consolidar o ramo da seguridade social.
“Conseguimos pela primeira vez contemplar todo o trabalhadores e trabalhadoras e consolidar todos os segmentos do país: saúde, previdência, assistência, trabalho, estaduais, federais, agentes comunitários (saúde, endemias e indígena), privados, conveniados, filantrópicos, finalmente todos foram incluídos.
Esse projeto altamente ambicioso foi construído ano a ano. Não bastava contemplar o máximo possível de estados, tínhamos que ter uma “cara nacional”. Nossa proposta era conseguir atingir desde o Norte- Roraima, Acre, Amazonas, passando pelo nordeste, centro-oeste, sudeste, até atingir o Sul.
Temos hoje dentro da CUT um ramo de atividade que expressa, nacionalmente todos os setores que compõem a seguridade social, conseguimos abarcar 21 estados e ter representantes de todos os setores nesta gestão.
Teremos como eixo central, como bandeira de lutas, a defesa da Seguridade Social como direito à cidadania, onde não mediremos esforços para consolidar as políticas de assistência junto a todos os segmentos da sociedade e ramos de atividade para que deixem de ser compreendidas como “assistencialismo”, mas sim como direitos e que possam ser ampliados e consolidados enquanto Políticas de Estado.
E isso se reflete nas eleições presidenciais que teremos no segundo semestre, onde estaremos defendendo o projeto que esta em curso nestes últimos anos que tem como proposta a inclusão social. Este projeto vem gradativamente diminuindo o número de miseráveis; tem criado políticas públicas que reconhecem cada vez mais os direitos do cidadão; fez um grande enfrentamento perante as crises econômicas mundiais que assolaram Estados Unidos, Espanha e Grécia onde nós nos saímos muito bem.
Tudo isso só foi possível graças a um projeto político que pela primeira vez na história do país tem se preocupado com a classe trabalhadora, a classe operária, os trabalhadores informais, os rurais, a saúde indígena. “Temos claro, que temos muito para avançar, várias políticas públicas precisam ter continuidade e para isto acontecer este projeto político tem que continuar,”, conclui Maria Aparecida Faria.