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Regulamentação da Emenda 29 vai garantir recursos para saúde

08/09/2010

Escrito por: Fonte – Agência Câmara

Regulamentação da Emenda 29 vai garantir recursos para saúde O projeto que regulamenta a Emenda Constitucional 29 ( Fixa os percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde pela União, por estados e municípios. A emenda obrigou a União a investir em saúde, em 2000, 5% a mais do que havia investido no ano anterior e determinou que nos anos seguintes esse valor fosse corrigido pela variação nominal do PIB. Os estados ficaram obrigados a aplicar 12% da arrecadação de impostos, e os municípios, 15%. Trata-se de uma regra transitória, que deveria ter vigorado até 2004, mas que continua em vigor por falta de uma lei complementar que regulamente a emenda. (PLP 306/08)) , defendido pelos três principais candidatos à Presidência, conforme as pesquisas de intenção de voto, já teve o texto-base aprovado pelo Plenário da Câmara em 2008, mas está paralisado pela polêmica em torno da recriação de um novo tributo, a Contribuição Social sobre a Saúde (CSS), cobrada nos moldes da extinta CPMF, mas com uma alíquota menor, de 0,10 % sobre a movimentação financeira. A CPMF era cobrada em 0,38%.

O substitutivo à proposta, apresentado pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS), confirma os percentuais mínimos que devem ser aplicados na saúde pelos entes federativos. A União deve aplicar o mesmo valor empenhado no ano anterior, corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto e nos dois anos anteriores; os estados e o Distrito Federal, 12% de seus impostos, e os municípios, 15%.

Esses valores já foram determinados de forma provisória pela emenda constitucional e ratificados pelo substitutivo. O texto aprovado também relaciona quais as despesas poderão ser incluídas nesse percentual. A ideia é evitar que os governantes possam inflar a contabilidade dos gastos com saúde ao colocar na conta gastos alheios ao tema. Os salários de profissionais da saúde que estejam na ativa, por exemplo, podem ser pagos com recursos desse limite mínimo. Já o pagamento de inativos deve ficar fora do cálculo.

Ponto polêmico
O ponto mais polêmico da proposta - responsável pela paralisação da tramitação do texto desde 2008 - é a criação da CSS, cobrada nos moldes da antiga CPMF. A arrecadação do tributo seria direcionada ao Fundo Nacional da Saúde e aplicada no setor.

A oposição não concorda com o novo tributo e, por isso, apresentou um destaque para tirar do projeto a fórmula de cálculo da CSS e, dessa forma, inviabilizar a sua cobrança. A indefinição na votação dessa proposta levou os partidos de oposição a declarar obstrução às votações até que o projeto retorne à pauta do Plenário.

Em maio, a candidata petista, Dilma Rousseff, disse em Gramado que vai garantir a aplicação de 10% da receita da União para a saúde, e que a conta seria paga pela expansão da arrecadação da União, sem a criação de novos impostos.

Na mesma ocasião, o tucano José Serra não se referiu à fonte de financiamento da proposta, afirmou apenas que só discute a volta da CPMF dentro de uma reforma tributária mais ampla. Já a verde Marina Silva também defendeu a regulamentação da emenda, sem se referir especificamente à fonte de financiamento.



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