Durante três dias, delegados (as), observadores (as) e convidados (as) de todo o Estado de Minas Gerais se reuniram no SESC Venda Nova, em Belo Horizonte/MG, para discutir e deliberar sobre os mais importantes assuntos que envolvem o Sindicato e as lutas dos trabalhadores da área da saúde.
A presidente da CNTSS/CUT, Maria Aparecida Godoi Faria, esteve presente como convidada e proferiu palestra no segundo dia do 7º ConSIND-SAÚDE/MG
Conjunturas estadual, nacional e internacional, lutas, direitos e necessidades dos trabalhadores da saúde, saúde do trabalhador e organização e atuação do Sind-Saúde/MG foram as principais temáticas debatidas no 7º Congresso Estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais.
O Congresso, realizado entre os dias 9 e 11 de dezembro, contou com a participação de 120 delegados e delegadas, além de 23 observadores e observadoras de todo o Estado.
Mesas
Apesar das mesas contarem com temas específicos, as palestras e sobretudo os debates recorrentemente ampliavam as discussões. Isto promoveu um aproveitamento do tempo disponível e do conhecimento dos palestrantes.
No total, o Congresso contou com seis mesas, que tiveram, na ordem, os seguintes temas: Conjuntura Nacional e Internacional; Conjuntura Estadual; Saúde do Trabalhador; Balanço organizativo do Sind-Saúde/MG; Perspectivas da seguridade social na conjuntura mundial e da saúde pública nas três esferas de governo após o pleito eleitoral de 2010; e Plano de lutas, reforma estatutária e processo eleitoral do Sind-Saúde/MG.
A presidente da CNTSS/CUT, Maria Aparecida Godoi Faria compôs a segunda mesa do segundo dia do Congresso, e tratou dos seguintes temas: as perspectivas no cenário nacional tendo em vista os resultados das eleições de 2010; a privatização dos serviços de saúde em São Paulo nos últimos 16 anos; a agenda de 2011 para os militantes da área da saúde; os desafios postos para os movimentos sociais e a realidade e os desafios da seguridade social no Brasil.
Maria Aparecida ressaltou a importância da vitória de Dilma Rousseff para a continuidade dos avanços empreendidos em âmbito federal nos últimos oito anos. Segundo ela, a sociedade brasileira optou pela permanência de um projeto democrático-popular, mas os movimentos sociais devem continuar em constante mobilização para que suas pautas sejam colocadas em debate.
Tais movimentos devem qualificar as discussões e mobilizações nos Estados para que as Conferências municipais, estaduais e nacional tratem da realidade do Sistema Único de Saúde (SUS), propondo sua ampliação e fortalecimento. Sobre a Seguridade Social, Maria Aparecida ressaltou que deve haver uma integração efetiva das políticas que a compõem e a garantia do financiamento de tais políticas, além de uma maior valorização dos trabalhadores da Seguridade Social e do fortalecimento do controle social.
Deliberações
As várias propostas apresentadas e discutidas ao longo do Congresso foram registradas e serão, como possível, incorporadas aos planos de luta do Sindicato.
A plenária final, no sábado (11/12) pela manhã, tratou de temas fundamentais para a continuidade da luta do Sind-Saúde/MG. Os vários pontos do plano de lutas receberam ajustes e adições por parte dos diretores e delegados, a proposta de reforma estatutária foi apresentada e discutida e abriu-se o debate sobre o processo eleitoral do Sind-Saúde/MG.