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Presidenta da CNTSS/CUT e também secretária de Combate ao Racismo da CUT acompanha solenidade do “Dia da Consciência Negra” em Brasília

21/11/2023

Solenidade com presidente Lula marcou o lançamento de seu segundo pacote de medidas pela Igualdade Social; em entrevista à CUT, Júlia Nogueira fala dos desafios do movimento sindical sobre este tema

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

As comemorações do “Dia da Consciência Negra”, comemorado em 20 de novembro, teve um destaque especial neste ano com a realização, em Brasília, de um ato com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vários de seus ministros, secretários, parlamentares, intelectuais, autoridades, representantes do terceiro setor e lideranças dos mais diversos segmentos sociais. Durante a solenidade, o presidente apresentou o segundo pacote de ações de seu governo pela Igualdade Social, com treze medidas estabelecidas entre inúmeros ministérios e órgãos federais.

 

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) e também secretária Nacional do Combate ao Racismo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Maria Júlia Reis Nogueira, esteve presente à solenidade. O pacote do governo federal reafirma a importância da luta pela igualdade racial e aborda um leque de medidas caras aos movimentos sociais que atuam nesta defesa, como titulações de territórios quilombolas, criação de programas nacionais, grupos de trabalho interministeriais, acordos de cooperação e outras iniciativas que garantem ou ampliam o direito à vida, à terra, à inclusão, à memória e à reparação.

 

A celebração do “Dia da Consciência Negra” acontece em um momento em que se retoma os trabalhos do Ministério da Igualdade Social, coordenado neste governo pela ministra Anielle Franco. Durante a sua fala, o presidente da República destacou que “o que nós fizemos aqui hoje é o pagamento de uma dívida histórica que a supremacia branca construiu desde que esse país foi descoberto e nós queremos apenas recompor aquilo que é a realidade de uma sociedade democrática”.

 

Em entrevista publicada no site da CUT Nacional neste 20 de novembro, a secretária de Combate ao Racismo da Central discorreu sobre democracia, o papel do Estado e do movimento sindical no combate ao racismo. De imediato, Maria Júlia destaca que o “racismo é muito forte na sociedade brasileira” e que se manifesta nas diversas formas, como trabalho precário, na violência policial e também doméstica. Ela reafirma que “o combate ao racismo precisa ser uma responsabilidade de toda a sociedade”.

 

A também presidenta da CNTSS/CUT entende que a CUT avançou neste tema: “estamos completando 40 anos esse ano e está lá no nosso estatuto que não toleramos nenhum tipo de racismo. O combate ao racismo no interior na central é muito importante para nós, mas queremos endereçar esse debate aos dirigentes sindicais de todo o país. O combate ao racismo precisa estar nas convenções coletivas”. Reiterou que “o povo negro é responsável pela produção de riqueza do Brasil".

 

Entre as medidas apresentadas pelo governo federal, apenas para a ação voltada para o desenvolvimento sustentável dos territórios quilombolas, há uma previsão de mais de R$ 20 milhões em investimentos, o que deve   beneficiar as 3.669 comunidades quilombolas. Durante o evento em Brasília, foram entregues títulos de posse de terra a mais de 300 famílias. Haverá também uma atenção especial ao trabalho de políticas afirmativas voltado às mulheres negras.

 

Foi anunciada a formação de um Grupo de Trabalho Interministerial de Comunicação Antirracista. Este novo espaço de diálogo permitirá pensar a comunicação inclusiva no âmbito da administração pública e estabelecerá políticas neste sentido. O governo disponibilizou, ainda, recursos para realização de estudos, pesquisas, monitoramento e avaliação de dados, por meio de uma parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O monitoramento e o mapeamento de temas se darão pelo envolvimento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Fechando a sinergia sobre este tópico, o Instituto Federal de Brasília fomentará a criação do Observatório de Políticas Públicas em Igualdade Racial e o fortalecimento dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas. Há ainda inúmeras ações focadas no combate a fome, atendimento psicossocial, qualificação e capacitação tecnológica, incentivo as iniciativas de agroecologia e práticas sustentáveis, valorização à cultura hip-hiop.

 

 

Leia também:

“O povo negro é responsável pela produção de riqueza do Brasil"

 

 

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

* com dados Ministério da Igualdade Social

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