Tatiana Melim - CUT/SP
No próximo dia 6 de julho, a CUT, juntamente com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a Marcha Mundial das Mulheres e a CMP (Central dos Movimentos Populares), realizará o dia Nacional de Mobilizações. Serão feitas ações em diversos estados do país como forma de apresentar à sociedade as pautas de reivindicações que farão parte da luta da CUT no próximo semestre.
Em São Paulo, a mobilização terá concentração na Praça da Sé, às 10h. Em seguida, será realizada uma caminhada pelas ruas do centro até a praça do Patriarca, onde acontecerá o ato, em que serão apresentadas as reivindicações dos movimentos sociais.
Cerca de 10 mil militantes de várias regiões do estado estarão presentes na manifestação. "Faremos um grande ato no centro da cidade para levarmos à população paulista nossas reivindicações e lutas do próximo período. Explicaremos, por exemplo, a política de privatização realizada no estado há anos, como no caso dos pedágios, que neste mês de julho chegou a ter o aumento de até 9,77%", disse Adi dos Santos Lima, Presidente da CUT São Paulo.
A Central deseja um outro modelo de desenvolvimento, com alteração da política econômica, que continua com um modelo concentrador e conservador. Além disso, as ações do dia 6 explicarão ainda mais o porquê a CUT optou por fazer as mobilizações sem ser um ato unificado com as outras centrais. “A diferença não é só de pauta, mas de concepção e prática, até mesmo nos pontos em que supostamente há convergência", explicou Artur Henrique, Presidente Nacional da CUT.