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Sindsaúde GO: trabalhadores da saúde rejeitam proposta da Prefeitura e continuam em greve

30/04/2015

Decisão de continuar em greve foi tirada em Assembleia; trabalhadores realizam protesto contra a violência da guarda municipal

Escrito por: Sindsaúde GO

 


Centenas de trabalhadores da Saúde de Goiânia se reuniram em assembleia na terça-feira (28). O Auditório Jaime Câmara da Câmara Municipal, onde ocorreu o encontro, ficou lotado. Na ocasião, foram repassadas as últimas informações da reunião ocorrida entre Sindsaúde e Paço Municipal. Também foi esclarecido que a greve continua e novas ações foram definidas até que a Prefeitura de Goiânia atenda a pauta de negociação.

 

O Sindsaúde continua insistindo na negociação com a Prefeitura e na manhã da terça-feira (28) a presidenta do Sindicato, Flaviana Alves, se reuniu com os secretários de Governo, Osmar Magalhães, de Saúde, Fernando Machado, e de Gestão de Pessoas, Paulo César.  

 

De acordo com Flaviana Alves, a Prefeitura apresentou uma nova proposta para repor a perda do Adicional de Insalubridade. A gestão propôs, a partir de setembro de 2015, repor 20% do pagamento do adicional para aqueles que perderam 30%. Para aqueles que perderam 10%, o prefeito pagaria 10% em janeiro de 2016. Atendendo a outra reivindicação do Sindsaúde, o Paço Municipal sinalizou que há a possibilidade de haver eleições para gestores das unidades.

 

A sugestão do Paço foi apresentada em assembleia ainda na manha da terça-feira, 28, mas foi rejeitada pela maioria dos servidores. “A proposta é insuficiente, já que ela atenderia somente 10% dos trabalhadores. Nós estamos na luta por nenhum direito a menos e por isso, não vamos recuar até que todos os itens da pauta sejam atendidos”, salienta Flaviana.

 

Quanto às outras reivindicações, a Prefeitura continua alegando que não há recursos financeiros para atendê-las. No entanto, os secretários do prefeito não souberam explicar porque a pasta da Saúde foi a única a sofrer redução de gastos. Flaviana também informou que já foi protocolado pelos advogados do Sindsaúde, o pedido de suspensão da liminar que determinou o retorno de 90% dos servidores às unidades.

 

Por melhores condições de trabalho e de assistência à população e por todos os outros itens da pauta de reivindicação, os servidores continuam mobilizados e concentrados na Câmara Municipal. Uma nova assembleia já foi agenda para a próxima terça-feira (5), às 8h30, no Auditório Jaime Câmara da Câmara Municipal. Enquanto isso, o comando de greve continuará visitando todas as unidades de saúde da capital.

 

Desabafo contra a violência

 

No décimo sétimo dia da greve da Saúde de Goiânia, trabalhadores da Saúde e da Educação se uniram em um protesto no centro da Capital. Na manhã da quarta-feira (29), os servidores que estão em greve contra a retirada de direitos, repudiaram a violência cometida pela Guarda Metropolitana de Goiânia nos dias 22 e 23 de abril durante um protesto no Paço Municipal. Os trabalhadores foram agredidos com spray de pimenta e cassetetes.

 

Por volta das 9 horas, as duas categorias se concentraram na Praça do Bandeirante munidos com cartazes, apitos e muita indignação. Ao longo da Avenida Goiás, o trânsito foi interrompido em vários pontos. De lá, seguiram em passeata até o Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas). Muitos usavam tinta vermelha e tinham o braço e a cabeça enfaixados simbolizando as agressões promovidas pela Guarda Municipal.

 

Para a presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, a ação da Prefeitura contra os próprios servidores foi descabida e absurda.  “Nós não somos criminosos, somos trabalhadores lutando para que os nossos direitos não sejam furtados por essa gestão. São direitos conquistados com muito suor e não vamos permitir que esse prefeito faça o que bem entender deles”.

 

Durante o trajeto, a população era informada sobre greve dos servidores municipais e quais eram suas reivindicações. Sobretudo, o movimento afirmava que o prefeito não só ignorava as reivindicações, mas tentava calá-los usando a violência e a Justiça.

 

A situação ficou tensa em frente ao prédio do Imas quando os servidores se depararam com homens da Guarda escalados para fazer a segurança do Instituo. A Prefeitura temia por uma suposta ocupação. Lá, os trabalhadores desabafaram contra a Guarda, mas não houve incidentes e o protesto foi encerrado no Coreto da Praça Cívica, como o previsto.

 

Na tarde da quarta-feira, os trabalhadores participarão de uma audiência pública promovida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal que irá discutir a situação dos servidores na reforma política da Prefeitura de Goiânia.  O evento foi realizado no Auditório Jaime Câmara.

 

Veja a pauta completa de reivindicação dos servidores da Saúde:

 

  • Condições de trabalho e de assistência à população;
  • Data-base 2014 e 2015 com a retroatividade;
  • Cumprimento do Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV);
  • Piso nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE);
  • Auxílio – insalubridade;
  • Auxílio – movimentação;
  • Alimentação de qualidade;
  • Abono especial;
  • Manutenção do quinquênio em 10%;
  • Eleições para gestor das unidades de saúde.

 

 

 

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