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8ª Marcha da Classe Trabalhadora reúne mais de 40 mil pessoas em São Paulo

09/04/2014

CNTSS/CUT mobilizou os trabalhadores de seus sindicatos filiados para Marcha que levou para as ruas a pauta de reivindicações da classe trabalhadora

Escrito por: Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

 

A Praça da Sé mostrou na manhã da quarta-feira, 09 de abril, ser mais uma vez o espaço para as grandes mobilizações dos trabalhadores. Desta vez foi a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora realizada pela CUT e demais Centrais sindicais que trouxe para a Praça mais de 40 mil trabalhadores e trabalhadores vindos de todo o país mobilizados para divulgar a sua pauta de reivindicações para os setores público e privado. Foi um belo espetáculo de cidadania e um momento em que a democracia tomou conta das ruas.

 

A 8ª Marcha teve início da Praça da Sé e se deslocou até a avenida Paulista, onde foi finalizada em frente ao MASP – Museu de Arte de São Paulo. Durante todo o percurso, as lideranças sindicais e os trabalhadores aproveitaram a oportunidade para destacar e apresentar as bandeiras de luta da classe trabalhadora às pessoas que estavam nas calçadas ou nas janelas dos escritórios e residências. Tudo aconteceu com grande receptividade.

 

Para o presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, a Marcha foi um momento em que os trabalhadores trouxeram para as ruas a sua pauta de reivindicações e que, com certeza, servirá para pressionar o Executivo e o Congresso Nacional a retomar o diálogo. Em matéria publicada no site da CUT Nacional, o presidente da Central destaca que “o Congresso tem de aprovar a nossa pauta. Esse é o momento. Em ano eleitoral, eles vêem atrás de voto e para ter voto de trabalhador (a) tem de atender a pauta da classe trabalhadora".

 

Sobre a expressiva participação da militância cutista, Freitas também mencionou que “é essa militância que ajudou a mudar o Brasil, que foi decisiva na construção da democracia, do novo sindicalismo. E essa militância que vem defender os seus direitos e a sua pauta de reivindicações. Essa militância que atendeu ao chamado da CUT e dos sindicatos cutistas”.

 

Clique sobre a imagem e assista a entrevista

 

Para a secretária geral adjunta da CUT Nacional e secretária de mulheres da CNTSS/CUT, Maria Aparecida Faria, a 8ª Marcha foi extremamente importante por reunir trabalhadores da cidade e do campo, dos setores formal e informal de todos os lugares do país. “É uma marcha onde estamos dizendo para os governos estaduais e municipais a necessidade de melhorar as políticas públicas. Também está dizendo para o governo federal que a pauta dos trabalhadores precisa ser discutida. Sabemos que avanços muito nestes últimos treze anos no âmbito federal, mas precisamos avançar ainda mais. Esta é uma marcha cidadã que quer que nosso país continue se desenvolvendo econômica e socialmente,” destaca Faria.

 

A CNTSS/CUT trabalhou junto aos seus sindicatos filiados de todos os Estados para que mobilizassem os trabalhadores de suas bases para participarem da Marcha. A Direção da Confederação também marcou presença na Marcha da Classe Trabalhadora. Estavam presentes a secretária Geral, Célia Regina Costa; a secretária de Combate ao Racismo da CUT Nacional e membro da Direção Executiva da Confederação, Maria Júlia dos Reis Nogueira; o secretário de Combate ao Racismo, Robson Teixeira de Góes; o secretário de Políticas Sociais, Cícero Lourenço da Silva; e o membro da Direção Executiva, José Bonifácio do Monte.

 

O presidente do SindSaúde de São Paulo, Gervásio Faganholi, também demonstrou entusiasmo ao falar sobre a marcha. “A classe trabalhadora está de parabéns pela participação nesta 8ª Marcha. São trabalhadores de todo o país em busca de melhorias. No caso do Estado de São Paulo, também é uma forma de alertar para o que o governador vem fazendo com seu processo de privatização da saúde e que reverte em precarização das relações de trabalho e do atendimento prestado aos usuários do sistema,” declara.

 

Clique sobre a imagem e assista a entrevista

 

Confira a pauta completa da marcha:

 

  • Manutenção da política de valorização do salário mínimo;
  • Redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário
  • Fim do fator previdenciário
  • 10% do PIB para a educação
  • 10% do Orçamento da União à saúde
  • Reforma agrária e agrícola
  • Regulamentação da Convenção 151 da OIT (Negociação coletiva no setor público)
  • Combate à demissão imotivada, com aprovação da Convenção 158 da OIT
  • Igualdade de oportunidades e de salários entre homens e mulheres
  • Valorização das aposentadorias
  • Redução dos juros e do superávit primário
  • Correção e progressividade da tabela do Imposto de Renda
  • Não ao Projeto de Lei 4330, da terceirização
  • Transporte público de qualidade 
  • Fim dos leilões do petróleo

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

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