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Sindisaúde Passo Fundo realiza greve vitoriosa dos técnicos de enfermagem

05/02/2014

Depois de três dias de paralisação, trabalhadores do Hospital São Vicente e sindicato comemoraram a vitória

Escrito por: Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

 

 

2014 parece ter iniciado com bons ventos pelos lados dos pampas. Pelo menos em Passo Fundo, o ano começou com uma vitória importante para os técnicos em enfermagem do Hospital São Vicente. Depois de uma greve de três dias, de 27 a 29 de janeiro, capitaneada pelo Sindisaúde de Passo Fundo, os trabalhadores puderam comemorar uma bela conquista. Mas não só pelo resultado esta greve marcou os trabalhadores: a mobilização e o apoio da sociedade foram aspectos observados com grande entusiasmo pelas lideranças sindicais e pelos profissionais da área.

 

Depois de muito amadurecer a ideia da greve na semana que a antecedeu, por meio de assembleias e reuniões realizadas pela direção do Sindicato com os técnicos de enfermagem, os trabalhadores optaram pela greve reivindicando salários dignos, melhores condições de trabalho e pela redução da jornada de trabalho. Assim teve início, em 27/01, a greve no Hospital São Vicente, o maior da região e que atende cerca de 50 municípios, uma referência em atendimento de alta complexidade.

 

Um comitê de greve cuidou do processo com a finalidade de envolver a todos os técnicos desta área, mais de 300 profissionais trabalham no local. A estratégia deste grupo era manter sempre munidos de informações os trabalhadores da base. Mas também não esqueceram de dialogar com a sociedade para esclarecer os reais motivos da paralisação. Em todo momento a população foi respeitada e teve acesso às informações sobre o porque da greve e como estava se desenvolvendo. Foi esclarecido que a luta dos trabalhadores também era para conquistar melhores condições de trabalho que, evidentemente, resultaria em qualidade no atendimento prestado à comunidade.

 

Diálogo entre trabalhadores e população
 

De acordo com Terezinha Perissinoto, presidente do Sindsaúde Passo Fundo, a vitória na greve é resultado da intensa mobilização do Sindicato e dos trabalhadores, que uniram forças para lutar por seus direitos. “Também foi muito rico ver a categoria dialogando com a sociedade e esclarecerendo o porque da paralisação. Acho que conseguimos isto de forma bem tranquila. Mostramos que não queríamos só o melhor para os profissionais, mas também para toda a comunidade,” destaca a presidente.

 

 

Este processo de integração ficou sob a responsabilidade da presidente do Sindisaúde Passo Fundo e do presidente da FEESSERS -Federação dos Empregado em Estabelecimentos de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, Milton Kempfer. Os demais diretores das entidades estiveram presentes em todos os momentos da greve. Assim, tanto trabalhadores e a população ficaram sabendo sobre as reais condições financeiras do Hospital e o que significava as solicitações dos profissionais.

 

Foi assim que já no primeiro dia de greve foi feita uma caminhada pelas principais ruas de Passo Fundo onde trabalhadores dialogavam com a população. Outro momento aconteceu em 24 de janeiro, quando um boletim colocava o estágio das discussões com a direção do Hospital e o diálogo que vinha sendo travado com os governos estadual e federal para chamar a responsabilidade da unidade hospitalar.

 

Uma greve como “divisor  de águas”
 

Para a presidente do Sindicato, uma coisa que ficou muito forte foi a participação dos trabalhadores durante a greve. “Alguns chegaram a dizer que a greve foi um “divisor de águas” para a categoria. Agora, com o respeito conseguido, há um momento profissional anterior à greve e um novo, posterior à conquista do movimento. Foi possível ver o orgulho da luta no rosto dos trabalhadores. Antes da paralisação, não éramos nem recebidos pelos patrões. Ficou clara a valorização e a dignidade de quem realmente faz a saúde,” afirma Perissinoto.

 

Dentre os avanços conseguidos, está a cláusula financeira. Os técnicos de enfermagem conquistaram 21,04% de reajuste. Sendo 8,35% em janeiro, 5,0% em maio, 3,0% em outubro e 3,0% em dezembro. Assim, percentual sobre percentual dará o valor total acordado com os patrões. Outro ponto importante foi a conquista do Plano de Saúde, a partir de maio, com atendimento global.

 

Terezinha Perissinoto destaca que a mobilização e a solidariedade de todos resultaram na conquista das reivindicações da categoria, mesmo que não de forma imediata. “Gostaria de agradecer a todos os sindicatos e parlamentares aqui da região que estiveram conosco. Também agradeço CNTSS/CUT, a FEESSSERS, a CUT-RS e a CNTS pela contribuição nos três dias de greve, além do auxílio nas negociações com a classe patronal,” conclui a presidente.

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

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