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Sindsaúde GO divulga nota repudiando declaração do secretário estadual de saúde

29/01/2014

Secretário desconsidera mesa estadual de negociação permanente ao fazer declarações sobre PCR dos médicos da rede

Escrito por: Sindsaúde GO

 

O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO) repudia qualquer declaração ou intenção da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em negociar ou implantar de forma individualizada Planos de Cargos e Remuneração (PCR). Na terça-feira, 28/01, o Sindsaúde GO foi surpreendido com declaração do secretário estadual da Saúde, Halim Girade, de que o PCR dos médicos será concluído até o próximo mês de abril. O anúncio está publicado na coluna Giro, do jornal O Popular.

 

O Sindsaúde entende que essa infeliz declaração é excludente e vai contra todos os avanços conquistados com a instalação da Mesa Estadual de Negociação Permanente – instalada após anos de reivindicação e luta das entidades sindicais. Não há o que se dizer de PCR para categorias isoladas, uma vez que a saúde pública se constrói com equipes multidisciplinares e igualmente valorizadas.

 

O Sindicato destaca ainda que embora tenha assumido a gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES) no início do mês de janeiro, o secretário Halim Girade, não realizou nenhuma reunião da Mesa (que deve ocorrer no mínimo mensalmente conforme seu estatuto). O secretário também não teve espaço em sua agenda para receber e negociar com as entidades sindicais, mesmo com solicitações via ofício e telefone.

 

O Sindsaúde não trata de elaboração, negociação e implantação de PCR beneficiando determinada categoria e prejudicando as demais. O Sindicato repudia ainda na declaração do secretário sua demonstração ausência de diálogo e contradições. Ao mesmo tempo que no último mês de dezembro o Estado recuou na proposta apresentada por ele mesmo, ele age demagogicamente em prol de uma categoria e ignorando as demais, que fazem a luta diária pelo PCR.

 

Esperamos que o secretário cumpra o acordado com a Mesa e retome com urgência as negociações do PCR, que contempla TODAS as categorias da Saúde, com as entidades sindicais.

 

 

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