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Professor da USP diz que meios de comunicação se tornaram "partidos conservadores" e que Projeto de Mídia Democrática é fundamental para o país

11/12/2013

Laurindo Filho, professor Lalo, diz que empresas de comunicação têm pensamento único e conservador contra trabalhadores e causas populares

Escrito por: Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

 

“É fundamental não só para a comunicação, mas para aprofundar a democracia brasileira. Infelizmente os meios de comunicação se tornaram um partido político no Brasil. Eles têm um pensamento único. Este pensamento é conservador, neoliberal e sempre voltado contra os interesses dos trabalhadores e das causas populares.” É com esta afirmação que o professor doutor da USP – Universidade de São Paulo, Laurindo Leal Filho, Lalo como todos o conhecem, descreve a importância que o Projeto de Iniciativa Popular sobre Mídia Democrática tem para a sociedade brasileira.

 

A opinião do professor foi dada em entrevista concedida ao site da CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social durante o Curso de Formação em Comunicação da CUT Nacional, que acontece até sexta-feira, 13/12, na Cooperinca, em Cajamar. Lalo foi convidado a debater o tema “Comunicação Pública no Brasil”.  Na ocasião, também fez uma análise do momento atual das disputas por uma mídia democrática presentes nos campos social e institucional.

 

Durante sua palestra se referiu ao projeto da Mídia Democrática como uma real possibilidade de levar o debate para o Legislativo Federal. “É um projeto que, na verdade, quer fazer cumprir o que está definido na Constituição Federal. Ele contempla pontos que são fundamentais para a democratização da comunicação,“ afirma o professor da USP.

 

Clique sobre a imagem e assista a entrevista

 

Laurindo observa com grande entusiasmo o trabalho que vem sendo feito para divulgar o projeto popular e colher as assinaturas necessárias para sua apresentação no Congresso Nacional. “A CUT e os movimentos sociais engajados nesta campanha estão fazendo uma ação fundamental ao dialogar com a sociedade. Ele afirma que os trabalhadores e seus sindicatos têm este desafio de levar este PLIP para que o Congresso volte os olhos para este problema. Parabenizo a iniciativa,” conclui.

 

Sobre comunicação pública, que considera necessário ter um caráter educativo, o professor acha fundamental que se crie uma massa crítica para defender as iniciativas neste sentido. Considera que a própria história da comunicação no nosso país deixa de lado a ação dos canais públicos de Radio e TV. É necessária uma vontade política dos governos para impulsionar a comunicação pública.

 

“Eles devem ser provedores da comunicação pública como são, por exemplo, da educação ou da saúde. Ao mesmo tempo, é preciso evitar que as iniciativas desta natureza sejam “reféns” dos governos. As empresas públicas de comunicação devem ter financiamento independente e um controle público,” esclarece Lalo.

 

O curso de comunicação da CUT prossegue na quarta-feira, 11/12, com um debate sobre a política nacional de comunicação da CUT. Os trabalhos se estendem até sexta-feira, 13/12.

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

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