CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUES > DIRIGENTES REPRESENTAM CNTSS/CUT EM ATO CONTRA O PL 4330 REALIZADO EM 06/08, NA AVENIDA PAULISTA
06/08/2013
As secretárias geral e de mulheres da CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, respectivamente, Célia Regina Costa e Maria Aparecida Faria, representaram a Confederação em ato realizado na manhã de hoje, 06 de agosto, em frente à sede da FIESP – Federação da Indústria do Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, contra o Projeto de Lei 4330, que trata sobre a terceirização.
A manifestação de hoje foi convocada pela CUT Nacional e demais Centrais Sindicais. Considerado um dia nacional de protesto contra o PL da terceirização, as mobilizações em todo o país tiveram a finalidade de chamar a atenção dos trabalhadores contra este projeto que só beneficia os empresários. A iniciativa das centrais prevê que os atos aconteçam principalmente em frente das sedes de entidades que representam o empresariado.
A CUT avalia que tanto a indicação do projeto como a iniciativa para sua aprovação conta com a participação de parcela do empresariado brasileiro que procura tirar direitos conquistados pelos trabalhadores por meio de muita luta. A Central tem se mostrado contrária a este Projeto e vem discutindo com o governo, parlamentares e empresários os principais pontos do texto, por meio da mesa de negociação quadripartite.
A CNTSS/CUT também é contra o PL e destaca que os trabalhadores do setor público também deverão ser atingidos duramente caso este projeto seja aprovado pelo Congresso Nacional. Para a secretária de Mulheres da Confederação e secretária geral adjunta da CUT Nacional, Maria Aparecida Faria, é estratégico para a classe trabalhadora de todo o país lutar contra a aprovação deste PL. “O PL só beneficia os empresários ao tirar direitos dos trabalhadores e também por fragmentar a luta da classe trabalhadora”, destaca a secretária.
Para Célia Regina Costa, secretaria geral da Confederação, o ato na Avenida Paulista demonstrou claramente o descontentamento dos trabalhadores com este projeto proposto pelo deputado Sandro Mabel (PMDB/GO). “Vejo que os trabalhadores estão mandando um recado claro para os parlamentares em Brasília que deverão votar o texto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania já na próxima semana,“ afirma a secretária.
Veja alguns dados levantados pela CUT Nacional sobre o projeto:
Os números provam a precarização atual. Hoje, mais de 70% dos terceirizados têm menos direitos trabalhistas que os contratados diretamente. Segundo estudo da CUT e do Dieese, realizado em 2011, o trabalhador terceirizado permanece 2,6 anos a menos no mesmo posto de trabalho, tem uma jornada semanal de três horas a mais e ganha 27% menos que o contratado direto.
O Dieese aponta ainda que, a cada 10 acidentes de trabalho, oito ocorrem entre terceirizados.”
Clique na imagem acima e assista a entrevista
José Carlos Araujo
Assessoria de Imprensa - CNTSS/CUT
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