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Inclusão de cláusulas sociais que tratem da promoção da igualdade racial é o desafio da CUT

01/08/2011

Escrito por: Imprensa CNTSS

Inclusão de cláusulas sociais que tratem da promoção da igualdade racial é o desafio da CUT Inclusão de cláusulas sociais que tratem da promoção da igualdade racial é o desafio do Movimento Sindical Cutista

Clara Bisquola - imprensa CNTSS/CUT

A Oficina Nacional da Secretaria de Combate ao Racismo ocorrida nos dia 28 e 29 de julho, em São Paulo, além de fazer um balanço da secretaria, socializar as ações desenvolvidas, identificar os desafios da agenda de combate à discriminação racial no cenário atual, trouxe grandes desafios para o movimento sindical.

Para a Secretária Nacional de Combate ao Racismo; Maria Júlia Reis Nogueira “estes dois dias da oficina foram importantes tanto pelos temas abordados, mas fundamentalmente, porque fizemos um debate transversal onde discutimos não somente a questão racial de forma isolada do contexto do movimento sindical cutista, mas tivemos a preocupação de fazermos um debate perpassando as demais secretarias”.

Na quinta-feira (28) estiveram presentes na mesa o Secretário Nacional das Relações do Trabalho; Manoel Messias Melo fazendo uma análise sobre a importância do trabalho decente e os dados da população negra; a maior vítima do trabalho indecente: “Negros e negras continuam tendo uma remuneração menor e maior dificuldade de acesso a postos de trabalho com melhores salários, a renda média real dos negros cresceu de R$ 690,3 para R$ 847,7 no período, enquanto a dos brancos subiu de R$ 1.443,3 para R$ 1.663,9” argumentou”. Este é o panorama relatado no estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comparando dados da Pesquisa Mensal de Emprego de 2009 com a de 2003. Estiveram também participando desta mesa: Rosana Sousa de Deus; Secretária de Juventude, Rosane da Silva; Secretária da Mulher Trabalhadora e Rosane Bertotti; Secretária de Comunicação.

Na sexta-feira (29) na abertura dos trabalhos do dia esteve presente o presidente da CUT Artur Henrique contextualizando as ações que a CUT vem desenvolvendo e garantiu que todas as questões que foram discutidas de deliberada nesta oficina serão levadas Plenárias Estaduais e Plenárias Nacional da CUT.

Em seguida estiveram compondo a mesa de trabalho onde foram debatidas várias experiências. Deise Aparecida Recoaro da Contraf/CUT partilhou a experiência que o setor financeiro cutista vem desenvolvendo para pressionar a FEBRABAN para incluir a participação dos negros e negras neste setor. Em seguida a Telma Aparecida de Andrade Victor; da INSPIR apresentou as experiências de negociação. Adriana Marcolino do Dieese/CUT apresentou; a pedido da própria Secretaria Nacional de Combate ao Racismo; uma pesquisa que foi feita sobre o movimento sindical no Brasil que já vem discutindo a inclusão de cláusulas sociais que tratem da promoção da igualdade racial e por fim Rafaela Egg deu um panorama geral da ações da OIT no combate ao racismo no Brasil.

No final dos trabalhos cinco clausulas foram apresentadas e deverão estar sendo levadas e debatidas nas Plenárias Estaduais e Plenária Nacional da CUT. São elas: Igualdade e Oportunidade; Isonomia Salarial; Comissões de Promoção ou forma de averiguação de denúncias; Ações afirmativas de políticas de promoção de igualdade e a questão da Saúde da população negra.

Para Maria Julia Nogueira Reis, Secretária de Relações do Trabalho essa oficina trouxe um grande avanço para a questão do combate ao racismo. “Essas cláusulas são fundamentais para que possam ser discutidas nas plenárias para que o movimento sindical venha a ter ações concretas no combate ao racismo. Se nós conseguirmos aprovar e tornas essas cláusulas referência nas negociações, na celebração das Convenções do movimento sindical cutista, nós achamos que o combate ao racismo e o movimento sindical dará mais um passo para o grande avanço que é combate ao preconceito e ao racismo no mundo do trabalho”.

No final da oficina foi apresentado pela Secretaria Nacional de Formação um esboço de um projeto que será levado para a SEPIR e que foi referendo pelos presentes que se trata da formação e da capacitação de 2.000 dirigentes em todo o país sobre as questões raciais. No momento projeto precisa de verba para que possa ser implementado.

Esteve presente na oficina, representando a CNTSS/CUT Raimundo Rodrigues Cintra, Secretário Combate ao Racismo.


Fotos - Clara Bisquola


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