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Trabalhadores da USP em greve e reitor têm negociação decisiva nesta 4ª

29/06/2010

Se não houver avanço na negociação, Sintusp promete fechar centro de computação e parar universidade

Escrito por: Postado por Clara Bisquola


Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual

São Paulo - Trabalhadores da Universidade de São Paulo (USP), em greve há 55 dias, e o reitor João Grandino Rodas voltam a se reunir na quarta-feira (30), na capital paulista. A pedido de Rodas, a reunião ocorre fora da USP, na sede do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp).

Magno Carvalho, diretor de base do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp), afirma que a reunião será decisiva para os rumos do movimento. "A partir de 3 de junho, os servidores não podem receber reajustes, então essa reunião pode acabar com a greve", aponta.

O dirigente alerta que cerca de mil trabalhadores estão com o ponto cortado pelo segundo mês consecutivo e já há servidores com sérios problemas financeiros. "Queremos negociar e resolver, há funcionários passando necessidades absurdas", descreve.

Carvalho aponta que houve crescimento extraordinário da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - que serve de parâmetro para o repasse de recursos às universidades paulistas - e a administração da USP terá condições de atender as reivindicações dos trabalhadores. "Não tem por que não negociar. O ICMS cresceu muito", indica o dirigente do Sintusp.

Entretanto, caso a negociação não avance com a reunião de quarta, o sindicato promete fechar o Centro de Computação Eletrônica (CCE) da universidade. "Vamos jogar pesado na negociação. Se não houver avanço, vamos para o CCE que é o coração da USP e aí para tudo na universidade", explica Carvalho.

"Os próprios trabalhadores que tiveram o ponto cortado votaram em assembleia para fecharmos o CCE se a negociação não evoluir", diz o sindicalista.
Polícia no câmpus

De acordo com o Sintusp, 11 viaturas entraram no câmpus nesta segunda-feira (28) e ocuparam o CCE. "Isso não acontecia desde o ano passado", lembra Carvalho. "Os trabalhadores estão revoltados", dispara o diretor. "Eles tiveram de trabalhar com policiais armados com submetralhadora. Não havia razão para isso", denuncia.

O temor dos trabalhadores, diz Carvalho, é que a reitoria acione novamente a polícia na quarta-feira. "Queremos negociar, mas pode haver confronto", condena.

Em 2009, durante greve de professores, funcionários e estudantes, houve confronto entre grevistas e policiais militares na Cidade Universitária.
Reivindicações

Os funcionários da USP reivindicam 5% de reajuste e pagamento dos dias parados.

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