A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País foi de 7% em junho, um recuo de meio ponto percentual em relação a maio e 1,1 ponto percentual em relação a junho de 2009. O resultado é o menor nível para um mês de junho desde o início da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002.
A população ocupada (21,9 milhões) ficou estável perante maio e cresceu 3,5% em relação a junho de 2009. O número de trabalhadores com carteira assinada (10,2 milhões) ficou estável em relação a maio e cresceu 7,1% no ano (ou mais 670 mil empregos com carteira).
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.423,00) subiu 0,5% no mês e 3,4% no ano.
A massa de rendimentos médio real habitual dos ocupados (R$ 31,4 bilhões em junho de 2010), cresceu 0,5% em relação a maio e 6,7% em relação a junho de 2009. A massa de rendimentos médio real efetivo dos ocupados (R$ 31,0 bilhões) ficou estável no mês e cresceu 6,3% no ano.
No primeiro semestre de 2010, a média da taxa de desocupação foi estimada em 7,3%, registrando decréscimo de 1,3 ponto percentual em comparação com o primeiro semestre do ano passado (8,6%).
Regionalmente, no mês, a taxa de desocupação de Belo Horizonte caiu 0,7 ponto percentual, passando de 5,8% em maio para 5,1% em junho, quando atingiu o menor valor da série.
No ano, foram registrados declínios de 1,6 ponto percentual em Recife e em São Paulo, de 1,8 ponto percentual em Belo Horizonte e de 0,9 ponto percentual em Porto Alegre.