Acontece no dia 27 de agosto, das 8h às 20h, o processo eleitoral que elegerá a Diretoria e Conselheiros para os CRPs e a Consulta Nacional do Conselho Federal de Psicologia para o triênio 2010/2013.
Para o Conselho Federal de Psicologia, vote chapa 21 “Cuidar do futuro da profissão para construir uma Psicologia com compromisso social”. Para construir o amanhã, precisamos trabalhar hoje. Com essa convicção e uma composição renovada, a Chapa 21 apresenta seu programa para o próximo mandato do Conselho Federal de Psicologia.
Cuidar do futuro da Profissão é avançar no projeto do COMPROMISSO SOCIAL da Psicologia brasileira, a partir destas metas:
• Aumentar a presença da Psicologia na sociedade para contribuir com as transformações sociais e melhorar a vida da população.
• Ampliar o reconhecimento social da Psicologia e promover novas oportunidades de trabalho para os Psicólogos.
• Criar referências para aumentar o conhecimento e a qualificação dos profissionais e regulamentar os novos fazeres dos Psicólogos.
• Contribuir nas políticas públicas, fortalecendo o CREPOP e ampliando o conhecimento dos gestores públicos sobre a profissão.
• Apoiar os movimentos sociais e discutir temas relevantes, como luta antimanicomial, educação inclusiva, escola pública, LGBTT, SUS, direitos das crianças e adolescentes e dos idosos.
• Aprimorar as técnicas usadas pelos Psicólogos e produzir seu Desenvolvimento e qualificação.
• Avançar nas formas democráticas de construção da profissão. O futuro da Psicologia exige a participação de todos, o acolhimento da diversidade e o fortalecimento das organizações da categoria.
• Estimular o desenvolvimento das entidades da Psicologia e fortalecer os espaços de encontro e produção de parcerias entre as elas, como o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB).
• Expandir a presença dos Direitos Humanos na profissão, garantindo contribuições da Psicologia para a construção de um mundo melhor, que sabemos ser possível.
• Incentivar os Psicólogos a usar seus saberes e fazeres para responder às demandas da sociedade brasileira.
• Manter a transparência e o rigor na gestão, com uma administração democrática, e criar a Ouvidoria PSI.
O Pra Cuidar do futuro da Profissão quer avançar no projeto que tornou a Psicologia uma instituição reconhecida, que faz diferença para a sociedade.
Para o Conselho Regional de Psicologia de SP - Vote na chapa 11 “Cuidar da Profissão”
Os candidatos da chapa representam várias regiões do estado de São Paulo, tendo atuação e compromisso com diversas áreas de inserção da psicologia, como saúde, direitos da criança e do adolescente, educação, assistência social, avaliação psicológica, trabalho, justiça, psicoterapia, direitos humanos, comunicação, diversidade sexual, questões de gênero e de etnia.
O Movimento “Pra Cuidar da Profissão” tem representado, desde 1996, uma organização dos psicólogos, em nível nacional, com o intuito de ampliar a inserção da Psicologia no contexto social, de forma a garantir que seja uma profissão reconhecida pela sociedade pelo seu compromisso ético-político.
Com apenas 48 anos, a Psicologia brasileira conta hoje com mais de 240 mil profissionais. Nossa organização é essencial para um futuro com qualidade profissional e para a legitimação e o fortalecimento da profissão por meio de um projeto nacional.
Nos últimos anos, houve um grande avanço na implementação de políticas públicas no país, fortalecendo o papel do Estado, potencializando o enfrentamento das desigualdades sociais e ampliando direitos.
As profissões, chamadas a contribuir nesse contexto, deparam-se frequentemente com a necessidade de revisão de suas formulações teóricas e práticas para dar conta da diversa e complexa trama social.
Cabe às entidades da Psicologia, incluído o Sistema de Conselhos, a tarefa de identificar, mapear, debater e propor respostas para as demandas que o momento histórico nos apresenta. Isso é o que se propõe, mais uma vez, o Pra Cuidar da Profissão.
Cuidar da profissão significa a produção de um discurso coletivo, o que implica trabalhar institucionalmente a pluralidade da Psicologia. É dessa forma que temos atuado nas entidades da categoria e nos Conselhos.
Os Conselhos são órgãos de orientação, fiscalização e regulamentação da profissão. Por isso, não podem dispensar nenhuma contribuição.
Respeitando os compromissos formulados desde a origem deste movimento há mais de uma década, e mantendo a análise crítica a respeito do atual contexto sócio-político e dos desafios colocados à Psicologia, nossas diretrizes têm sido:
Relacionamento com o Estado. É necessário priorizar esse diálogo para colocar a Psicologia em posição relevante e valorizar a profissão.
Atenção ao exercício profissional. Os Conselhos precisam saber escutar os Psicólogos nos eventos, nos debates, nos processos éticos, nas queixas e críticas, para produzir democraticamente as respostas e fazê-las circular para nortear o futuro que queremos. Por isso, é necessário fortalecer as várias áreas da Psicologia, seus instrumentos, suas técnicas e sua presença nas políticas públicas para atender às demandas da sociedade.
A luta por políticas públicas universais é a ferramenta principal para aliar as necessidades de um conjunto profissional que deseja espaço no mercado de trabalho a um projeto de sociedade com condições dignas de vida para todos os brasileiros.
A empregabilidade é hoje uma questão importante para os Psicólogos. Os Conselhos devem ter posição clara e ativa para lidar com essa situação. O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) avança nessa direção, colocando os Conselhos como interlocutores com o Estado e mapeando a presença dos Psicólogos nas políticas públicas. Além disso, provoca o debate sobre referências para a atuação profissional, auxiliando na sua qualificação. A intervenção em instituições privadas, no terceiro setor e nos movimentos sociais também é demanda que deve ser acolhida e respondida à luz do compromisso ético e social da profissão.
Nossos Avanços nos Últimos Anos
O PRA CUIDAR DA PROFISSÃO, durante suas gestões no Sistema Conselhos de Psicologia:
• Debateu e regulamentou os instrumentos de trabalho dos psicólogos;
• Com os CRPs, definiu referências históricas para a profissão, como a resolução da orientação sexual, contra o preconceito racial, dos Testes, da documentação escrita, da Escuta de Crianças e Adolescentes, do exame criminológico e do Perito e Assistente Técnico;
• Deu visibilidade à Psicologia, primeiro com o Banco Social de Serviços e hoje com o CREPOP, criando referências nas políticas públicas;
• Garantiu com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) 40 consultas psicológicas nos convênios;
• Ampliou a inserção da Psicologia na Saúde e na Assistência Social, conquistando postos de trabalho nos CRASS em todo o Brasil;
• Colocou os Direitos Humanos como eixo transversal da profissão; e realizou campanhas nacionais e vistorias em parceria com a OAB em instituições de acolhimento de idosos, hospitais psiquiátricos e unidades de privação de liberdade de adolescentes;
• Publicou a revista Ciência e Profissão e criou a BVS-Psi e a Revista Diálogos
• Criou referências para a gestão democrática e rigorosa das entidades, tornando-se um ícone no Brasil e na América Latina;
• Ajudou na realização de conferências nacionais de Saúde Mental, Defesa Civil, Comunicação, LGBTT, Idoso, Mulher, Direitos Humanos, Educação, Segurança Pública e Assistência Social;
• Realizou fóruns nacionais de Ética, Saúde Pública e Avaliação Psicológica, Escuta de Crianças; os anos temáticos da saúde, educação e da psicoterapia; além de Seminários do NASF, Sistema Prisional, Justiça, Trânsito e Mobilidade Urbana, entre outros;
• Adquiriu, reformou e transferiu o CFP para uma nova sede, ampla e funcional;
• Propôs o Fórum das Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB). Realizou, com o FENPB, congressos da ULAPSI, os Congressos Psicologia-Ciência e Profissão, a Mostra de Práticas em Psicologia e a campanha pela Psicologia no ensino médio. Conselho Regional de Psicologia- SP
»Nossos Princípios
Gestão democrática, participativa, transparente e ética dos métodos de trabalho, da administração financeira e das relações com a categoria e com a população. Para tanto, é fundamental a garantia da interlocução permanente com a categoria, os setores organizados da sociedade e a gestão pública;
Reconhecimento da diversidade da Psicologia, tanto no que se refere a abordagens quanto a campos de atuação. É somente a partir da preservação da memória de nossa profissão e da interlocução entre as abordagens e campos que podemos construir coletivamente um projeto que estabeleça os rumos da Psicologia que queremos;
Ampliação e aprimoramento do diálogo: com a população, defendendo incondicionalmente os direitos humanos e reafirmando os diversos contextos em que a Psicologia pode contribuir para a promoção da qualidade de vida, do respeito à diferença e da redução das desigualdades sociais com psicólogos e psicólogas, entendendo que a legitimidade do Conselho de Psicologia é sustentada pela ampla possibilidade de participação dos(as) profissionais na elaboração, execução e avaliação das diversas ações realizadas.
Garantia da qualidade ética e técnica do exercício profissional ofertado à população, com ênfase na construção de referências. O acompanhamento do cotidiano do exercício profissional e a discussão coletiva permitem a compreensão dos desafios presentes nos diferentes contextos laborais e nas novas relações sociais.
Intervenção nas políticas públicas. É fundamental que mantenhamos a defesa da oferta de serviços com qualidade ética e técnica para toda a população. Para isso, é necessário divulgar as referências produzidas nos diferentes campos de atuação do psicólogo, bem como continuar o diálogo com a gestão pública, em seus níveis legislativo, executivo e judiciário, afim de esclarecer sobre a os parâmetros para o exercício profissional nos vários contextos de atuação do(a) psicólogo(a).
Promoção, de maneira articulada, da orientação, da fiscalização e da construção de referências, sempre entendidas como aspectos de um processo contínuo, que considera o acúmulo de saberes em cada campo de atuação e suas especificidades, a discussão permanente com a categoria, bem como a necessidade de garantir a qualidade da oferta dos serviços psicológicos para a população.
Fortalecimento da Psicologia brasileira, reconhecendo a importância da articulação entre o exercício profissional, as condições de trabalho do(a) psicólogo(a), a produção de conhecimento e os desafios da formação. Por isso, é fundamental o apoio às entidades da Psicologia, reunidas no Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira - FENPB.
Enfrentamento das condições que prejudicam e/ou inviabilizam o exercício profissional da Psicologia com qualidade ética e técnica, por meio do estabelecimento de ações articuladas com o Sindicato dos Psicólogos e entidades afins, sem, em nenhum momento, ultrapassar a especificidade da função do Conselho de Psicologia, que é regulamentar e estabelecer parâmetros éticos e técnicos para o exercício da profissão.
QUER SABER MAIS? ACESSE:
Nosso site: http://www.cuidardaprofissao.org/
Nosso blog: http://cuidarsp11.blogspot.com/
No orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=104268052
Como votar
Serão eleitores os psicólogos que estiverem quites com a tesouraria, mesmo que em forma de parcelamento, até a data das eleições. Se você estiver devendo a(s) anuidade(s) até 2009, multa, dívida ativa e/ou documentos, deverá regularizar sua situação junto ao CRP para que possa votar.
O voto é secreto, pessoal, intransferível e obrigatório, conforme Art. 3º, parágrafo 2º do Regimento Eleitoral. Para os psicólogos acima de 70 anos, o voto é facultativo.
Assim como nas eleições de 2007, este ano o pleito será realizado em urnas convencionais e a apuração através de leitura óptica, o que viabilizará um resultado mais rápido e eficaz.
Os psicólogos residentes no município de São Paulo e cidades das subsedes receberão correspondência comunicando a zona e seção eleitoral, onde deverão comparecer com a carteira de identidade profissional (CRP) ou RG para votar.
Facilitando acesso as zonas eleitorais, o local de votação foi determinado pelo endereço de cadastro. Na necessidade de alteração de endereço, solicitamos que o faça até o dia 26 de julho pelo telefone (11) 3061-9494 ramal 110.
Os demais psicólogos, cujo município não pertença às zonas eleitorais acima citadas, deverão votar por correspondência. As cédulas para votação serão enviadas pelo correio no início de agosto. Caso você não receba seu Kit Votação até o dia 13 de agosto, ou esteja faltando algum dos itens relacionados abaixo, entre em contato com a Comissão Regional Eleitoral pelos meios citados no final deste artigo.
Composição do Kit Votação:
Ofício Circular 037/10
Manual de Votação
Cédula do Conselho Regional de Psicologia
Cédula do Conselho Federal de Psicologia
Envelope com Papeleta para depósito das cédulas
Envelope de Retorno
Como votar por correspondência:
1º Marque seu voto nas cédulas (CRP e CFP), preenchendo todo o "CIRCULO" de sua opção;
2º Coloque a cédula no envelope com papeleta, e lacre-o;
3º Preencha a papeleta com letra legível, assinando-a;
4º Coloque o envelope com papeleta, no envelope de retorno;
5º Poste o envelope com antecedência necessária em relação ao dia do pleito para incluí-lo na apuração; ou se preferir, pessoalmente em uma seção da Zona Eleitoral mais próxima do seu município.
Os envelopes que não chegarem a tempo da apuração não serão computados enquanto voto válido, porém serão considerados no sistema para não acarretar multa eleitoral ao psicólogo.
Quaisquer dúvidas, entre em contato com a Comissão Regional Eleitoral pelos telefones: 0800-770-3737 fax (11) 3061-0363, e-mails:
[email protected] ou consulte nosso site: www.crpsp.org.br/eleicoes