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Sindsaúde SP: nunca falar de saúde foi tão necessário

16/04/2021

Coalizão de entidades que participaram das lives conclamou todos moverem-se, lembrando que somente a ação conjunta e coordenada será capaz de nos tirar do atoleiro em que o pais está

Escrito por: Sindsaúde SP

 

No sábado (10/04), se encerra o ciclo de lives organizado pela Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP), e do qual o SindSaúde-SP tomou parte, dentro da semana em que se celebra o Dia Mundial da Saúde (07/04). Os debates, que tiveram as participações da secretária Geral do Sindicato, Célia Regina Costa, e do deputado federal Alexandre Padilha (dia 07), foram extremamente importantes e necessários em um momento em que a saúde anda tão machucada.

 

Em carta aberta direcionada à população, a coalizão de entidades que participaram das lives conclamou todos moverem-se, lembrando que somente a ação conjunta e coordenada será capaz de nos tirar do atoleiro em que estamos.

 

No documento, o grupo lembra da responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro por sua péssima condução da pandemia, que acabou nos deixando praticamente sem vacina, mas, principalmente, sua negativa em reconhecer a gravidade da doença.

 

Mas não só. A coalizão de entidades também responsabiliza o governador de São Paulo, João Doria Jr., e o prefeito Bruno Covas, que muitas vezes cederam à pressão da iniciativa privada para manter a roda da economia girando, colocando em risco os mais vulneráveis, que precisam aglomerar-se no transporte público para cumprirem a jornada de trabalho.

 

Além disso, tanto Doria quanto Covas também devem ser responsabilizados pelo sucateamento dos equipamentos públicos de saúde ao longo de todos os anos que o PSDB esteve na gestão do estado e do município.

 

Isso sem falar e outro aspecto bastante sintomático de governos tucanos, que é a desvalorização constante do funcionalismo público, essencial na prestação do serviço de saúde à população paulista.

 

4 mil - Uma triste ironia é que, na Semana Mundial de Saúde, atingimos o recorde de mais de 4 mil óbitos diários.

 

Na mesma semana que atingimos números tão graves, o presidente Jair Bolsonaro participou de jantar com empresários que representam boa parte do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, incluindo alguns banqueiros, para tratar de vacinação.

 

Enquanto o povo se esfola nas filas de hospitais, muitos sem atendimento... enquanto coveiros estão exauridos de tanto trabalhar na abertura de covas, Bolsonaro era ovacionado pelos empresários.

 

Vacina - Falando em vacinação, outro duro golpe veio da Câmara dos Deputados e da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que aprovaram projetos que permitem à iniciativa privada furar a fila da vacina.

 

Antes, uma legislação permitia ao empresariado comprar vacinas, desde que as doses fossem doadas integralmente ao Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, o projeto aprovado pela Câmara, que seguiu para votação no Senado, permitirá a eles comprarem vacinas para a imunização de seus trabalhadores, sob o argumento de que a roda da economia não pode parar, enquanto muitos brasileiros continuam morrendo de Covid-19.

 

Enquanto isso... Na cidade de São Paulo, conforme levantamento da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), a Covid-19 fez disparar o número de certidões de óbitos, que já alcançam o de nascimentos na cidade. É quase que dizer que, para cada paulistano que nasce, outro morre para dar espaço.

 

Em março, na média diária foram registradas 434 certidões de nascimento e 412 de óbitos.

 

E assim vamos caminhando da fase emergencial para a fase vermelha no estado de São Paulo, a partir de segunda-feira (12), com a volta do Campeonato Paulista de Futebol e das aulas presenciais na rede pública de ensino, como se não estivessem morrendo centenas de brasileiros todos os dias.

 

 

 

 

 

Fonte:  https://bit.ly/3e7W2Sb

 

 

 

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