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“Para que cheguemos ao futuro precisamos estar vivos”, expressam comitê popular de enfrentamento à Covid-19 e Conselho Municipal de saúde

05/06/2020

Ato defende a importância da adoção da flexibilização responsável do isolamento social em Goiás

Escrito por: Sintfesp GO

 

Em ato pela vida, Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia e Comitê Goiano em Defesa dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Saúde e Enfrentamento à Pandemia de COVID-19º, reafirmam: medida mais eficaz para diminuir a circulação do vírus é o isolamento social. Do Sintfesp-Go/To, participaram as diretoras Terezinha Aguiar e Jesulina Regis dos Santos.

 

Representantes de entidades sindicais, instituições, servidores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) participaram na manhã desta segunda-feira, 1º de junho, de Ato Público em Defesa da Vida. De iniciativa da Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia e do Comitê Goiano em Defesa dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Saúde e Enfrentamento à Pandemia de COVID-19, a manifestação teve como objetivo chamar a atenção da sociedade e autoridades sobre a “importância da adoção da flexibilização responsável do isolamento social em Goiás”.

 

A programação do ato, realizado em frente ao Paço Municipal de Goiânia, teve a leitura de uma carta da Mesa Diretora do Conselho e do Comitê, dirigida ao Prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado, ao presidente do Gabinete de Gestão da Crise COVID-19, Paulo Ortegal e à Secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué, sobre a importância do isolamento social diante da pandemia do novo Coronavírus.

 

 “A medida mais eficaz que tem conseguido diminuir a circulação do vírus, reduzir o adoecimento e a morte (...) é, comprovadamente, o isolamento social”, ressalta o manifesto, enfatizando ainda que somente “desta maneira os sistemas de saúde podem atender de forma escalonada aqueles pacientes que chegam aos hospitais e ofertar o tratamento necessário”.

 

O documento ressalta o aumento vertiginoso de casos e óbitos por COVID-19 no Brasil e no Estado de Goiás. “Na primeira edição do Informe Epidemiológico COVID-19, datado de 3 de abril de 2020, constavam 61 casos confirmados e 1 óbito, e dia 30 de maio do mesmo ano foram registrados 1829 casos confirmados e 60 óbitos, um aumento de 2.898@ e 6.000%, respectivamente”.

 

As entidades organizadoras da manifestação alertam, baseadas em estudo recente da Universidade Federal de Goiás, que se o isolamento social for mantido nos baixos patamares (hoje se restringe a apenas 36%), “poderão ocorrer até 162 mortes por dia no estado, chegando a 6 mil no final de julho”.

 

A preocupação maior do Comitê e da Mesa Diretora do Conselho é com a possibilidade de o nosso Sistema de Saúde chegar a uma situação tal que não tenha leitos de alta complexidade e de UTI, assim como respiradores artificiais suficientes para atender os casos graves de COVID-19.

 

“Não há sistema de saúde me lugar nenhum do planeta que consiga oferecer a totalidade necessária deste tipo de leito (UTI), altamente especializado, para uso exclusivo contra necessidades relacionadas às doenças transmissíveis, não transmissíveis e às causas externas de morbimortalidade”, destaca a carta.

 

Os manifestantes chamam a atenção também para o grande índice de óbitos e de afastamentos prolongados do trabalho, motivados por COVID-19, entre profissionais de saúde.

 

A Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia e o Comitê Goiano em Defesa dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Saúde e Enfrentamento à Pandemia de COVID-19 também conclama o Prefeito, a Secretária de Saúde e o Gabinete de Gestão da COVID-19 a “construir um acordo e a adotar o princípio do diálogo com toda a sociedade, trabalhadores e trabalhadoras da saúde, usuários e usuárias do SUS, e não apenas o setor empresarial, em defesa da vida, da democracia e do SUS”. Reivindicam ainda fazer parte do Gabinete de Gestão da Crise COVID-19.


O coração do documento é a defesa da vida e do futuro com saúde. “Para que cheguemos a esse futuro precisamos estar vivos”, expressam.

 

Participaram do ato lideranças representativas das seguintes entidades e instituições: Conselho Estadual de Saúde , Conselho Municipal de Saúde de Goiânia, Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno, CRESS Goiás, CRF, Fenasce, Sindiffisc, Sindsaúde, Sindsep-Go, Sinfar, Sintasb e Sintfesp-Go/To.

 

Acesse em anexo à íntegra da carta aberta dirigida ao Prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado, ao presidente do Gabinete de Gestão da Crise COVID-19, Paulo Ortegal e à Secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué.

 

 


Cláudio Marques – DRT 1534

 

http://www.sintfesp.org.br/sintfesp/adm/images/icones/ico-pdf.png

 

 

 

 

 

 

 

 

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