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Sindsaúde-ES: Instituto transfere servidores do Heimaba para outros hospitais sem levar em conta a necessidade técnica

02/10/2018

Sindicato já está tomando as medidas jurídicas cabíveis e espera que as autoridades competentes investiguem os casos

Escrito por: Sindsaúde-ES

 

A irresponsabilidade do IGH na gestão do Hospital Infantil de Vila Velha (Heimaba) continua. Após o movimento de paralisação realizado pelas cooperativas de médicos – causado pela falta de pagamento – houve mudança no quadro de ortopedistas, deixando a unidade com número insuficiente de profissionais da área que sejam especialistas no atendimento de crianças.

 

“A falta de ortopedista especializado na área infantil causa prejuízo para os pacientes em tratamento e também para aquelas crianças que vierem a necessitar de atendimento no Heimaba”, explica o diretor de Comunicação do Sindsaúde-ES, Valdecir Nascimento.

 

Valdecir recorda ainda que o mesmo ocorreu com parte dos técnicos em imobilização que atuavam no hospital e foram transferidos para outras unidades.

 

Irregularidades nas transferências de servidores

 

Em relação às transferências de servidores estatutários do Heimaba para outras unidades hospitalares, o Sindsaúde-ES encaminhou denúncia que considera grave, pois há reclamações da categoria e fortes indícios de que muitos destes trabalhadores foram enganados durante o processo.

 

“É que no contrato de entrega do Heimaba para o Instituto de Gestão e Humanização (IGH) há uma cláusula que estabelece critérios que devem ser seguidos antes de colocar um servidor estatutário à disposição. Então, para que não fosse caracterizada quebra de regra no contrato, o IGH iniciou alguns processos de transferência de forma verbal, com a ajuda do Neap (Núcleo Especial de Administração de Pessoal) e da representação do RH (Recursos Humanos) da Secretaria de Estado da Saúde”, esclarece Cynara Azevedo, da Secretaria de Condições de Trabalho do Sindsaúde-ES.

 

Cynara continua: “E o pior, as transferências, por iniciarem de forma verbal, não tinham justificativa técnica e foram feitas sem planejamento, com muitos trabalhadores indo para unidades onde não havia demanda. Os papéis assinados pelos trabalhadores davam a entender que eles estavam sendo transferidos por iniciativa própria”.

 

A liderança sindical aponta que o objetivo do IGH era simplesmente esvaziar o Heimaba, para que o hospital tivesse um quadro cada vez mais reduzido de servidores estatutários. “Os novos contratados são em geral recém-formados ou sem experiência no atendimento de pacientes infantis. A questão que fica é, qual o interesse do Neap e do RH/Sesa em contribuir com o IGH neste processo? Eles não levaram em conta a vida dos pacientes ao precarizar o atendimento?”, conclui Cynara.

 

O Sindsaúde-ES já está tomando as medidas jurídicas cabíveis e espera que as autoridades competentes investiguem os casos.

 

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